Por Mark Weinraub, da Reuters – Os contratos futuros da soja nos Estados Unidos recuaram pela terceira sessão consecutiva nesta segunda-feira (4), despencando para a mínima em nove meses e meio, sob a pressão contínua de um relatório do governo que mostrou que as ofertas norte-americanas eram maiores do que o esperado.
O trigo atingiu sua máxima desde meados de agosto com as compras técnicas. Os futuros do milho fecharam ligeiramente em queda, depois de serem negociados tanto no positivo quanto no negativo ao longo do dia.
As preocupações com a demanda chinesa aumentaram a pressão no mercado de soja depois que a representante comercial dos EUA, Katherine Tai, prometeu que pressionará Pequim por não cumprir as promessas feitas no acordo comercial do ex-presidente americano Donald Trump.
"Há problemas potenciais com a China, e a representante comercial apontou que eles estão em desacordo com a Fase 1 do compromisso comercial", disse Jim Gerlach, presidente da corretora A/C Trading. "Claramente, eles estão atrasados em suas compras."
Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja fecharam em queda de 10,75 centavos de dólar, a 12,3575 dólares o bushel. Em uma base contínua, o contrato mais ativo atingiu uma mínima de 12,35 dólares, o menor valor desde 21 de dezembro.
"A soja continuou a ser pressionada pelas estimativas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) de maiores estoques de soja nos EUA na semana passada, após um longo período em que a percepção geral era de oferta restrita nos EUA", disse Matt Ammermann, gerente de risco de commodities da StoneX.
O trigo soft vermelho de inverno para entrega em dezembro avançou 1,25 centavo de dólar, a 7,5650 dólares o bushel, sua quarta sessão seguida de ganhos.
Os futuros do milho recuaram 0,75 centavo de dólar a 5,4075 dólares o bushel.