Em relatório divulgado no último domingo (22), o banco de investimentos BTG Pactual manteve a recomendação de compra das ações da empresa brasileira de papel e celulose Suzano, com preço-alvo de R$ 59. Por volta das 14h08, os papéis da companhia tinham queda de 1,00%, a R$ 50,72.
A análise destaca a venda de 21 mil hectares dos ativos florestais da Suzano, localizados no estado de São Paulo, para a Bracell Celulose. Essa venda faz parte do programa de venda de ativos “não essenciais” anunciado em 2019 pela companhia, contido em seu plano de desalavancagem.
A venda também incluiu florestas já estabelecidas e em desenvolvimento, além de um compromisso de venda de volume adicional de madeira. “Se trata de um desinvestimento de um ativo não essencial, o que significa que não impactará a atual base de custos da Suzano, nem fará parte dos potenciais planos de crescimento orgânico futuro”, explica a análise.
Além disso, o relatório chama atenção para o bom desempenho do estoque da empresa, sob a perspectiva de um ambiente favorável de preços de commodities nos próximos meses.
Por fim, o banco considera a situação da empresa administrável, embora a alavancagem financeira – estratégia utilizada para multiplicar a rentabilidade através de endividamento – demore “alguns anos para se normalizar”.