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TAG, da Engie (EGIE3), e GNA vão estudar viabilidade do gasoduto Goytacazes

Espera-se que o projeto possua cerca de 45 quilômetros de extensão e consista em um gasoduto bidirecional, que consiga receber até 10 milhões de m³/dia de gás natural

Fachada Engie - Divulgação
Fachada Engie - Divulgação

A Transportadora Associada de Gás (TAG), controlada pela Engie (EGIE3), com participação acionária de 65%, firmou compromisso com a Gás Natural Açu (GNA) para iniciar estudos de viabilidade econômica para o gasoduto Goytacazes (Gasog).

O projeto visa conectar o parque de geração de energia termelétrica da GNA, no Porto do Açu (RJ), ao gasoduto Cabiúnas-Vitória (Gascav), este como parte da rede de transporte de gás da TAG.

Espera-se que o projeto possua cerca de 45 quilômetros de extensão e consista em um gasoduto bidirecional, que consiga receber até 10 milhões de m³/dia de gás natural e seja capaz de entregar ao complexo portuário até 12 milhões de m³/dia.

Tais estudos, a serem realizados pela TAG, incluem ainda potenciais expansões de capacidade futuras, que podem chegar a até 18 milhões de m³/dia.

Logo, estes ainda contemplarão a possibilidade de recebimento de gás da planta de regaseificação atracada ao terminal de GNL no Porto.

Por fim, cabe destacar que, após realizados os estudos pela TAG, estes deverão ainda ser submetidos à análise e aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Para a Levante, a notícia foi positiva para a Engie, com uma nova fonte de abastecimento e consumo conectada à malha da TAG. 

Nesse sentido, analistas pontuam que o projeto também representa um importante passo no processo de abertura do mercado de gás natural no Brasil, num avanço com a interligação de ativos e que traz, como resultado, maior liquidez e competitividade ao segmento.

Ademais, para a GNA, a potencial conexão de seu complexo portuário à malha de gasodutos nacional possibilita ainda a criação de novas oportunidades de negócios a partir da consolidação do hub de gás e energia no Porto de Açu.

A Levante pontua que, além da Engie, o fundo canadense Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ) também possui participação acionária na TAG, e detém os demais 35% da empresa.

Tanto a Engie quando o CDPQ assumiram posição do ativo antes detido pela Petrobras em 2019, com o programa de desinvestimentos realizado pela companhia.

No caso da GNA, esta consiste em uma parceria entre a controladora Prumo e as companhias BP, Siemens e SPIC.

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