A partir de 3 de janeiro de 2022, primeiro dia útil do mês e do ano, a taxa de custódia do Tesouro Direto, cobrada pela B3 em referência aos serviços de guarda dos títulos e às informações e movimentações dos saldos, passa a ser de 0,20% ao ano (antes era 0,25%).
A taxa vai ser cobrada em duas parcelas iguais de 0,10% cada: uma no primeiro dia útil de janeiro e outra no primeiro dia útil de julho. A cobrança, segundo o Tesouro Direto, ocorre proporcionalmente aos dias em que o valor ficou investido.
Ou seja, caso o investimento tenha sido feito em 1º de setembro de 2021, será calculada a alíquota proporcional aos dias investidos, ou 0,03%.
O anúncio foi feito em outubro deste ano pelo secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, durante a Semana do Investidor, evento online sobre educação financeira com especialistas de mercado e personalidades.
Bittencourt garantiu, na ocasião, que a diminuição desse custo ao longo dos últimos anos foi fundamental para atração de jovens para investir no sistema e também para a redução do tíquete médio das aplicações.
No evento, o secretário deu informações sobre a renovação do perfil dos investidores do Tesouro Direto.
Em dezembro do ano passado, 74% dos tíquetes de investimentos foram de até R$ 1 mil, a maior porcentagem até então.
“Isso mostra que o investimento está sendo popularizado. Quando eu comecei no Tesouro, lá em 2005, o cliente típico eram pessoas que trabalhavam em corretoras, em bancos”, afirmou Bittencourt.
Com informações de O Estado de S.Paulo, Valor Investe e XP.