Momento segue favorável

Taxas de financiamento imobiliário só devem sofrer impacto da Selic no 2º semestre, aponta Credihome

Especialista da plataforma avalia que, no curto prazo, enxerga ainda taxas baixas para o crédito imobiliário e potencial repasse durante o período

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A decisão do Copom de acrescer à taxa básica de juros Selic 0,75 ponto percentual – um reajuste para 3,5% ao ano – ainda não deve ter efeito sobre os financiamentos imobiliários, de acordo com avaliação de Bruno Gama, CEO da Credihome, plataforma de crédito imobiliário multi-banco.

Para ele, a forte demanda por aquisição de imóveis e da intensa concorrência entre as instituições financeiras devem frear repasses até o fim do primeiro semestre. “O momento segue bastante favorável para a aquisição, que hoje tem um custo por volta de 50% inferior ao que era há 5 anos atrás. No curto prazo, enxergamos ainda taxas baixas para o crédito imobiliário e potencial repasse durante o segundo semestre de 2021”, afirma Gama.

Apesar disso, o executivo ressalta que modalidades de financiamento imobiliário atreladas à poupança ou IPCA podem passar a sentir o impacto da alta da Selic mais cedo. Com a Selic a 2,75% a.a., o rendimento da poupança era de 1,92% ao ano. Com a nova taxa, de 3,5%, passa a ser de 2,45% ao ano.

Ainda assim, as contratações de crédito imobiliário devem seguir fortemente aquecidas. “O mercado imobiliário segue forte no Brasil e o impacto da pandemia, fazendo com que as pessoas repensem o jeito de morar, trouxe uma demanda adicional, que deve continuar sustentando um crescimento em 2021 significativamente maior ao reportado no ano passado, podendo chegar a 50% superior”, explica Gama.

Com informações da Danthi Comunicações.

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