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Tensões políticas e tombo no petróleo levam Ibovespa a queda; dólar valoriza, a R$ 5,29

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava com queda durante o pregão desta segunda-feira (20), com a aversão ao risco no exterior e as tensões políticas renovadas no cenário interno. Por volta das 12h35h, as perdas eram de 1,35%, aos 77.922,08 pontos.

O dólar comercial começou o dia de negociações com alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 1,18%, cotada a R$ 5,298.

Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com baixa de 1,15%, enquanto o Shangai Composite subiu 0,51%.

Na Europa, DAX 30 tinha leve alta de 0,11%; assim como o FTSE 100, que subia 0,19%; e o CAC 40, que ganhava 0,093%.

Nos Estados Unidos, Dow Jones recuava 0,67% e S&P 500 tinha desvalorização de 0,29%. A Nasdaq subia 0,36%.

Petróleo

O petróleo WTI, negociado nos EUA, chegou a cair mais de 25%, na mínima para 21 anos, abaixo de US$ 15,00/barril. Além dos receios acerca da queda na demanda, com a pandemia de coronavírus, a commodity sofre com os investidores migrando dos contratos de curto prazo e dúvidas em relação à capacidade de armazenamento do óleo.

Coronavírus

Os casos do covid-19 no mundo passam de 2,4 milhões, com mais de 160 mil mortes. No Brasil, são quase 40 mil ocorrências e o número de óbitos beira 2500.

Nos Estados Unidos, o processo de reabertura da economia começa hoje com o estado do Texas, com parques e praças de volta a normalidade — mas com frequentadores com máscaras. O presidente Donald Trump já havia começado, na semana passada, a traçar um plano de retomada com os governadores.

Na Europa, a Alemanha também começa a pensar na volta da quarentena. Lojas menores podem voltar a funcionar a partir de hoje e montadoras também retomam parte da produção. No entanto, a primeira-ministra Angela Merkel defendeu a cautela durante a reabertura.

Em Brasília

No Distrito Federal, as tensões se renovaram com a participação do presidente Jair Bolsonaro num ato que pedia um novo AI-5 (medida de 1968 que endureceu a ditadura), além de uma intervenção militar. Em resposta, 20 governadores assinaram uma carta em defesa da democracia, e o episódio foi repudiado também por políticos e ministros do STF.

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