Totvs Linx

Totvs pede arquivamento de F4 na SEC para ter oferta de compra da Linx avaliada

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Por Gabriel Codas, da Investing.com – Ainda na disputa com a Stone (NASDAQ:STNE) para a aquisição da Linx (SA:LINX3), a Totvs (SA:TOTS3) arquivou o documento F4 na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC. O movimento representa o cadastro como uma companhia estrangeira no mercado americano. O objetivo é aumentar a pressão sobre os conselheiros independentes da Linx. As informações são da edição desta sexta-feira da Coluna do Broadcast do Estadão.

A publicação explica que a falta do documento era um dos argumentos usados para não levar a proposta da Totvs à assembleia de acionistas que decidirá o futuro da companhia. No entanto, a coluna chama a atenção para o fato de que a SEC demora algumas semanas para validade o F4, com prazo devendo ficar curto para que a proposta da Totvs possa ser levada à assembleia marcada para o dia 17 de novembro, quando será votada a oferta da Stone.

De acordo com o jornal, nos bastidores entre Totvs e acionistas da Linx, que têm pedido que ambas propostas sejam analisadas na mesma ocasião, tem sido levantado o ponto que os conselheiros poderiam ter marcado a assembleia para o dia 4 de dezembro sem ferir o acordo com a Stone.

Minoritários da Linx

Na quarta-feira, a publicação destacou que acionistas da empresa que é alvo da concorrência pediram à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a proposta realizada pela Totvs seja analisada na mesma assembleia que deliberará a respeito da oferta da Stone, marcada para o dia 17 de novembro.

Sem jogar a toalha, na semana passada, a Totvs realizou ajustes em sua proposta e prolongou sua validade para o dia da assembleia. A companhia também criticou à administração da Linx, incluindo o conselho e, especialmente, os conselheiros independentes. Foi questionada a imparcialidade na análise das propostas.

De acordo com a publicação, em termos de valores, os minoritários consideram que ambas as ofertas são muito próximas, uma vez que variam entre R$ 6,1 bilhões e R$ 6,2 bilhões, levando em consideração os valores dos papéis das empresas envolvidas, já que as duas propostas preveem troca de ações.

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