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Trump responde e eleva tarifas sobre produtos chineses; Guerra comercial aumenta

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Investing.com – O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a elevação das tarifas em vigor e as novas taxas sobre produtos chineses. Essa é uma resposta à decisão do gigante asiático em impor taxas de sobre US$ 75 bilhões de importações dos EUA.

Em seu Twitter, Trump informou que as taxas de 25% sobre US$ 250 bilhões já em vigor subirão para 30% em 1º de outubro. Já a tarifa de 10% sobre os US$ 300 bilhões, que estavam imunes até então, passará a ser de 15% em 1º de setembro.

O mau humor com a escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo derrubou as bolsas e estressaram o câmbio.

Em Nova York, o Dow perdeu 623 pontos, ou -2,37%, para fechar a 25.628 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 75 pontos, -2,59%, para 2.847 pontos. Já o Nasdaq, afundou 3% para 7.751 pontos.

O índice de volatilidade VIX, também conhecido como índice do medo, disparou 195 para 19,87 pontos.

No Brasil, o Ibovespa caiu 2,34%, a 97.667,49 pontos, mínima de fechamento desde 17 de junho. O volume financeiro da sessão somou 19,3 bilhões de reais. Veja aqui o material completo sobre o Ibovespa nesta sexta-feira.

O dólar fechou no maior patamar em quase um ano, acima de R$ 4,12, enquanto o dólar à vista fechou em alta de 1,15%, a 4,1244 reais na venda. Entenda a disparada do dólar.

É o maior patamar para um encerramento desde 18 de setembro de 2018 (4,1422 reais na venda). O dólar terminou a sessão a 1,73% do recorde de fechamento do Plano Real (4,1957 reais, de 13 de setembro de 2018).

No pico intradia, a moeda bateu 4,1330 reais na venda. Na compra, a cotação máxima deste pregão foi de 4,1318 reais, patamar mais elevado desde 25 de setembro do ano passado (4,1413 reais na compra).

Jackson Hole

A guerra comercial acabou tirando o destaque do evento mais esperado da semana, que era a fala de Jerome Powell em Jackson Hole.

No simpósio econômico anual do Fed, o chairman do Fed deu poucas pistas sobre se o banco central cortará juros na próxima reunião, apenas afirmando que a economia norte-americana está em “posição favorável” e o Fed vai “agir conforme apropriado” para manter o ritmo de expansão.

Mais cedo, Trump questionou quem era o maior inimigo dos EUA: Powell ou Xi Jinping.

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