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Varejo: Resultados do 2º tri confirmam recuperação, diz BTG; confira preferidas

Banco acredita que ainda há espaço para valorização do setor, que está em baixa de 8,7% no acumulado do ano e segue volátil

- Fernando Frazão/Agência Brasil
- Fernando Frazão/Agência Brasil

Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com – A divulgação dos resultados do segundo trimestre pelas varejistas no universo de cobertura do BTG Pactual confirma, na visão do banco, uma aceleração na tendência de recuperação do setor. 

Ainda que essa recuperação já tenha sido, em parte, refletida na performance das ações de algumas dessas companhias, o BTG acredita que ainda há espaço para valorização, considerando que o setor está em baixa de 8,7% no ano até agora e que segue volátil.

Na análise do banco, os investidores seguem focados em quatro tendências principais quando analisam companhias do setor: a performance de players do e-commerce; o ritmo de aceleração de segmentos discricionários; a resiliência de segmentos que se beneficiaram do auxílio emergencial; e a tendência de consolidação do segmento.

Em relação à digitalização do consumo, o BTG enxergou uma continuação da tendência no trimestre, apesar da desaceleração no ritmo do crescimento.

“Apesar de a desaceleração do 2T dever continuar no 3T (também considerando a reabertura quase completa das operações físicas), o que pode pesar ainda mais na performance das ações, ainda vemos o segmento como uma aposta bullish no médio/longo prazo”, afirma o banco.

A tendência de consolidação também deve persistir nos próximos trimestres, segundo o BTG, após os recentes aumentos de capital por grandes players.

As companhias que devem sair vencedoras desse processo, na visão do banco, serão as que oferecerem propostas de valor diferenciadas, com engajamento dos usuários, ampla oferta de produtos e serviços e melhorias contínuas nos níveis de serviço.

Para os próximos trimestres, o banco vê um cenário misto, com avanço na campanha de vacinação de um lado e diminuição da renda, redução do auxílio emergencial e aumento do desemprego do outro. 

Nesse contexto, considerando o cenário ainda volátil, a carteira de curto prazo do BTG no setor é composta de Arezzo (SA:ARZZ3), Track & Field (SA:TFCO4), Lojas Renner (SA:LREN3) e Assaí (SA:ASAI3).

Para um prazo mais longo, o banco tem um portfólio composto de Mercado Livre (NASDAQ:MELI) (SA:MELI34), o top pick, Magazine Luiza (SA:MGLU3), Lojas Quero-Quero (SA:LJQQ3) e Grupo Mateus (SA:GMAT3).

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