A Petrobras anunciou possível venda de 8 refinarias nos próximos 2 anos. Há atualmente 4 refinarias em processo de venda: RNEST em Pernambuco, RLAM na Bahia, REPAR no Paraná e REFAP no Rio Grande do Sul. Segundo o jornal o Estado de S.Paulo, a Raízen, do grupo Cosan, vai disputar essas refinarias – a Raízen atua na área de refino de combustíveis na Argentina desde o ano passado, quando comprou os ativos internacionais da Shell por US$ 950 milhões.
Em análise divulgada nesta quarta-feira, o BTG Pactual afirma que uma verticalização das operações por distribuidoras de combustíveis poderia fazer muito sentido para grandes empresas nacionais do segmento, como a Raízen. Elas se beneficiariam de sua maior vantagem logística em relação a outras menores.
Além disso, o texto diz que a combinação das capilaridades das distribuidoras com a operação das refinarias poderia “aumentar as economias de escala e sinergias, ao mesmo tempo que também reduziria os preços dos combustíveis ao tirar uma intermediária da corrente”. Portanto, mesmo ainda sendo muito cedo para qualquer suposição sobre o valor, segundo o BTG, já que esse depende das possíveis refinarias a serem adquiridas e da infraestrutura da Raízen na região, o pensamento inicial é de que a operação poderia ser um negócio atrativo.
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O BTG Pactual reiterou que o grupo Cosan (CSAN3) é a principal escolha no setor da distribuição de combustíveis. Segundo a análise, o grupo deve provar nos próximos anos que é um dos melhores veículos para a recuperação macroeconômica do Brasil. O BTG afirma que seu histórico também provou que a empresa está preparada para superar um cenário de PIB defasado.
No começo da tarde desta quarta-feira, 03, as ações da Cosan operavam com queda de 1,68% no Ibovespa. Às 15h42, os papéis do grupo estavam com alta de 0,06%.