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Vivo e TIM devem fazer oferta por rede móvel da Oi em até 3 meses, diz jornal

Por Gabriel Codas

Investing.com – A oferta para a compra da operação de telefonia móvel da Oi (SA:OIBR3), pela Telefônica Brasil (Vivo) e TIM (SA:TIMP3) deve ser colocada na mesa de negociações em até três meses. De acordo com a edição desta terça-feira da Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo, as companhias estão trabalhando duramente durante a quarentena para fazer as diligências dos ativos.

Assim, por volta das 11h40, os ganhos dos ativos eram, respectivamente de 2,94%, a R$ 0,70 (Oi); 2,57% a R$ 49,57 (Telefônica Brasil) e de 2,16% a R$ 13,74 (TIM). O Ibovespa registrava alta de 2,13% a 80.557 pontos.

As especulações sobre a compra da rede móvel da Oi pelas suas duas concorrentes iniciaram na tarde de ontem, quando começou o impulso das ações das três companhias e encerraram com forte alta em meio ao pessimismo que levou ao tombo do Ibovespa na véspera. Ontem, as ações da Oi fecharam com alta de 9,68% a R$ 0,68, os papéis da Telefônica com ganhos de 5,87% a R$ 48,33 e as ações da TIM com alta de 5,41% a R$ 13,45.

A publicação destaca que as redes móveis da operadora estão avaliadas em cerca de R$ 15 bilhões, usando como base estudos de analistas de mercado. Com isso, uma potencial transação faria com que as redes sejam apartadas dentro de “unidades produtivas isoladas” (UPI) ficando assim isoladas das dívidas e outros ativos da tele, que segue em recuperação judicial.

A Coluna explica ainda que após a proposta das rivais, a Oi deverá levar o assunto para ser discutido na uma assembleia geral de credores, só depois podendo fechar definitivamente o negócio. A previsão que a reunião aconteça no segundo semestre, com a venda mudando a estrutura da Oi e os termos do plano de recuperação aprovado no final de 2018.

Outro ponto abordado pelo jornal é que a divisão da rede móvel entre a TIM e a Telefônica não deve ser realizada em fatias iguais. O negócio só deve ser fechado se cerca de 60% a 70% dos ativos da Oi vão ficar com a TIM. A partilha desigual é necessária para evitar que a Telefônica, líder de mercado, fique ainda mais distante das concorrentes e acabe sendo impedida pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de efetivar a compra.

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