Ibovespa

Volátil, Ibovespa vira para leve alta; dólar tem queda e vai para R$ 5,77

Volátil, Ibovespa vira para leve alta; dólar tem queda e vai para R$ 5,77

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, tinha mais um pregão de volatilidade nesta sexta-feira (15) em queda, de olho em balanços, novos dados econômicos e brigas políticas. Após abrir em queda, por volta das 11h10, operava com ganhos de 0,08%, aos 79.072,93 pontos.

O dólar ampliou a alta sobre moedas emergentes, mas teve alívio ontem frente ao real, com a diminuição das tensões políticas internas. Hoje, a moeda norte-americana registrava desvalorização de 0,76%, cotada a R$ 5,776.

Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com alta de 0,62%. Já a bolsa de Xangai encerrou a sessão com perdas de 0,07%.

Na Europa, DAX 30 avançava 1,34% e FTSE 100 tinha alta de 0,51%. CAC 40 ganhava 0,62%.

Nos Estados Unidos, Dow Jones tinha subia levemente, 0,2%. Já S&P 500 e Nasdaq caíam 0,07% e 0,12%, respectivamente.

EUA x China

A briga entre Pequim e Washington ganhou mais um capítulo ontem, com novas declarações do presidente Donald Trump em entrevista. O líder norte-americano disse que não queria falar com seu contraparte chinês no momento e sugeriu a possibilidade de cortar as relações com a nação asiática.

Enquanto isso, a China reportou avanço de 3,9% na sua produção industrial de abril, apesar de resultados menos animadores nos setores de serviços e varejo.

Prévia do PIB

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado na manhã de hoje, mostrou retração de 1,95% no primeiro trimestre, maior queda da série histórica. O índice, além de antecipar dados do PIB, é utilizado pelo BC para tomada de decisões, como a Selic, a taxa básica de juros.

Balanços

Antes do fechamento, o mercado espera os balanços de JBS e Ser Educacional. Depois do fim do pregão, é a vez de Eneva e Even.

Em Brasília

As tensões se renovaram com a divulgação da transcrição da reunião ministerial citada por Sérgio Moro como prova da tentativa de interferência de Jair Bolsonaro na PF. A Advocacia Geral da União entregou trechos preocupantes das falas do presidente:

“Eu não vou esperar f… minha família toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura. Vai trocar; se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode trocar o chefe, troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira.”

Por outro lado, Bolsonaro se encontrou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, após meses de conflito. A frente de guerra do presidente agora se volta para os governadores: em encontro com empresários, ele pediu que fizessem “jogo duro” contra as autoridades estaduais.

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