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Volume de negócios no setor de imóveis usados cresce 110% no 1° semestre de 2021, diz Kenlo

Segundo indicador desenvolvido pela startup, aluguéis e vendas somaram 32.477 negócios no período

- Seth Merlo/Unsplash
- Seth Merlo/Unsplash

O volume de negócios imobiliários no setor de imóveis usados se manteve aquecido no primeiro semestre deste ano. Segundo o Painel do Mercado Imobiliário (PMI), indicador da plataforma Kenlo, foi identificado um crescimento de 110% em transações fechadas no período, na soma de aluguéis e vendas, em comparação com igual período do ano anterior – 32.477 negócios neste ano e 15.434 em 2020.

A pesquisa foi conduzida com 8 mil imobiliárias e mais de 50 mil corretores de imóveis de todo o país cadastrados na plataforma, e o resultado mostra incremento de eficiência no segmento secundário de imóveis. Visitas e propostas também cresceram no primeiro semestre de 2021, mas evoluíram em proporção menor (40% e 48%, respectivamente).

"O bom resultado no primeiro semestre de 2021 é devido, principalmente, ao primeiro trimestre deste ano, uma vez que o mercado já se apresentava aquecido desde o final de 2020. No segundo trimestre, porém, com a percepção de um cenário inflacionário, o mercado se comportou de forma mais conservadora e, em parte, na expectativa de uma volta mais célere das atividades com o avanço da vacinação, que poderá se consolidar a partir do terceiro trimestre do ano ", explica Denise Ghiu, especialista de mercado da área de inteligência do Kenlo.

Com três milhões de imóveis listados em sua plataforma e base de dados que representa 25% do mercado secundário imobiliário brasileiro, a Kenlo registrou ainda uma alta de 9,97% no segundo trimestre deste ano, perante o primeiro. Foram realizados 14.939 negócios no período, ante 13.585 nos três primeiros meses.

"A variação positiva de 9,97% no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro trimestre reforça nossa perspectiva de um mercado mais ponderado no próximo período, pois parte da motivação para a aquisição do imóvel ou mudança de residência poderá estar mais associada às estratégias das famílias para ajustes no orçamento, corte de gastos e, também, como uma alternativa para recomeçar seus projetos que podem ser alavancados pela disponibilidade do crédito com imóvel em garantia e taxas mais atraentes como na modalidade de home equity, por exemplo", completa Ghiu.

Com informações de IdealHKS.

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