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WEG salta mais de 9%, liderando ganhos do Ibovespa após alta no lucro

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Por Gabriel Codas – Investing.com – Nos primeiros negócios da manhã desta quarta-feira, as ações da WEG (SA:WEGE3) lideram os ganhos do Ibovespa, depois de a companhia reportar lucro líquido de R$ 514,4 milhões no segundo trimestre, alta de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior, ajudado pela resiliência nos negócios de ciclo longo e câmbio, que atenuaram os efeitos da pandemia de Covid-19 nos resultados da companhia.

Por volta das 10h45, as ações disparavam 9,22% a R$ 65,32. O Ibovespa operava sem rumo, no momento da escrita tinha leve alta de 0,07% a 104.386 pontos.

“Nossa carteira de equipamentos de ciclo longo, em conjunto com a agilidade nos ajustes operacionais e o impacto positivo da variação cambial, mais do que compensaram até o momento as dificuldades impostas pela pandemia…, que causou impactos negativos importantes em parte dos nossos negócios”, afirmou.

A receita operacional líquida cresceu 23,7%, para 4 bilhões de reais, com o retorno sobre o capital investido (ROIC) passando a 21,6%, de 18,4% um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou 732,2 milhões de reais, um avanço de 36% frente ao mesmo período de 2019. A margem Ebitda teve aumento de 1,7 ponto percentual, para 18%.

A WEG disse que os efeitos da pandemia foram sentidos principalmente na demanda por equipamentos de ciclo curto, nas áreas de Motores Comerciais e Appliance, Tintas e Vernizes e também Motores Industriais, cuja retração de volumes foi similar no mercado brasileiro e no exterior.

“A paralisação das operações de alguns clientes e a incerteza na demanda desses produtos foram fatores determinantes para a queda na entrada de pedidos ao final do trimestre passado e início do segundo trimestre, resultando em menor receita reportada em parte destas áreas de negócios.”

A companhia ressaltou que houve melhora gradual ao longo do trimestre na dinâmica de entrada de pedidos para os negócios de ciclo curto, denotando, aparentemente, que os piores meses de entrada de pedidos para esses negócios foram abril e maio.

A WEG ponderou, contudo, que não pode afirmar que a crise foi superada, argumentando que incertezas em relação à recuperação econômica dos países onde atua e possível segunda onda global de contágio pelo coronavírus podem impactar seus negócios nos próximos meses.

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