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XP inicia cobertura da Oncoclínicas (ONCO3) com recomendação de compra; preço-alvo de R$ 18,70

O preço-alvo da XP implica em múltiplos de P/L e EV/EBITDA de 27,4x e 11,8x, respectivamente para o final de 2023

Oncoclínicas - Oncoclínicas/Reprodução
Oncoclínicas - Oncoclínicas/Reprodução

Nesta segunda-feira (20), a XP (XPBR31) iniciou a cobertura de ações da Oncoclínicas (ONCO3) com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18,70 para o final de 2022.

A XP afirma ver a Oncoclínicas como defensiva e com um grande componente de crescimento. Entre os motivos para essa visão estão: 

(i) um mercado em crescimento, uma vez que os casos de câncer no Brasil devem aumentar a uma taxa anual de 3,2% pelos próximos 20 anos;

(ii) atendimento oncológico de alta qualidade, possibilitado pela maior rede de especialistas em câncer e investimentos em tratamentos inovadores;

(iii) sua posição de liderança, com 74% mais procedimentos ambulatoriais do que a segunda maior empresa neste quesito em 2021E.

O preço-alvo da XP implica em múltiplos de P/L e EV/EBITDA de 27,4x e 11,8x, respectivamente para o final de 2023.

Em relatório, a XP destaca que a companhia fez um grande número de aquisições recentemente, e a maior delas – a Unity – ainda não foi consolidada.

Com isso, os analistas ressaltam que o sucesso do processo de integração de aquisições passadas e futuras vai ser crucial para a Oncoclínicas gerar retornos e sustentar o valor das ações.

Analistas da XP também destacam que veem a Oncoclínicas atenta ao ESG, tanto em termos de divulgação de dados, como de outras iniciativas, que reúnem esforços constantes para passar a fornecer ao mercado informações novas e atualizadas.

Segundo o relatório, o destaque fica para o S, frente mais importante para o setor de saúde, já que a Oncoclínicas tem apresentado uma sólida capacidade de promoção do conhecimento e acessibilidade ao tratamento no segmento oncológico.

Na frente E, a XP reconhece de forma positiva a gestão de resíduos e esforços em reciclagem da companhia, enquanto no G a XP nota que o atual Conselho de Administração da empresa carece de maioria independente (30%).

A XP reconhece a presença de três mulheres (30%), embora ainda veja o espaço para melhorias adiante em termos de uma liderança mais diversa.

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