A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem no Senado já tem seus indicados por parte dos partidos para os membros, alcançando o mínimo necessário de nove senadores para seu funcionamento. A expectativa é de que a instalação aconteça na próxima semana.
Durante a instalação, serão definidos os cargos de presidência, vice-presidência e relatoria da comissão, seguidos pela apresentação de um plano de trabalho. No entanto, as sessões estão programadas para ter início apenas em 2024, após o recesso parlamentar de fim de ano.
Entre os indicados para a titularidade da CPI estão Renan Calheiros (MDB-AL), Omar Aziz (PSD-AM), Efraim Filho (União Brasil-PB), Rodrigo Cunha (Podemos-AL), Dr. Hiran (PP-RR), Wellington Fagundes (PL-MT), Eduardo Gomes (PL-TO), Jorge Kajuru (PSB-GO) e Cid Gomes (PDT-CE).
Quanto às vagas de suplentes, os indicados foram Fernando Farias (MDB-AL), Magno Malta (PL-ES), Leila Barros (PDT-DF), Jayme Campos (União Brasil-MT) e Cleitinho (Republicanos-MG).
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A CPI, liderada pelo senador Renan Calheiros, pretende investigar os impactos econômicos, ambientais e sociais da petroquímica Braskem em Maceió, capital do reduto eleitoral do senador.
No final de novembro, a cidade ficou em estado de alerta máximo após a mina número 18, utilizada para a extração de sal-gema, começar a afundar. Essa rocha composta por cloreto de sódio é utilizada na produção de plásticos e soda cáustica e está localizada próxima à lagoa Mundaú, a aproximadamente cinco quilômetros do centro da cidade.
A exploração subterrânea do sal-gema em Maceió está em andamento há quatro décadas, com 35 minas dedicadas a essa atividade, paralisadas desde 2019, levando ao deslocamento de cerca de 60 mil moradores dos bairros afetados.
Conforme o governo de Alagoas, a região registrou cinco abalos sísmicos somente em novembro. O colapso na área da mina número 18 poderia resultar na formação de grandes crateras, causando um efeito cascata em outras regiões.
