A defesa de Jair Bolsonaro recorreu da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia negado um pedido por mais tempo para apresentar resposta à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). A denúncia se refere a uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Os advogados do ex-presidente solicitaram um prazo de 83 dias, em vez dos 15 dias concedidos. A defesa argumenta que esse foi o tempo utilizado pela PGR para analisar o relatório da Polícia Federal (PF) sobre o caso. Caso o pedido receba mais uma negativa de Moraes, eles pedem que a Primeira Turma do STF analise o recurso.
Além disso, os advogados pedem que as respostas dos demais denunciados sejam apresentadas apenas após a do tenente-coronel Mauro Cid. O tenete fechou um acordo de delação premiada.
Os advogados também querem acesso completo a todas as provas reunidas pela Polícia Federal, que alegam não terem sido incluídas nos autos do processo.
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Além disso, na semana passada, Moraes negou um pedido similar. Todas as defesas dos 34 denunciados têm 15 dias para responder à denúncia da PGR, prazo que começou a contar na semana passada.
Por que a PGR denunciou Bolsonaro?
A PGR realizou uma denúncia contra Bolsonaro por uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
O relatório da Polícia Federal, de 884 páginas, aponta que o ex-presidente participou de forma ativa do plano. O objetivo era se manter no poder após sua derrota nas eleições de 2022 para o petista Luiz Inácio Lula da Silva.
