Rejeição altíssima

Lula: desaprovação ao presidente chega a 88% no mercado financeiro, diz Quaest

Os dados mostram uma leve melhora na percepção do mercado financeiro em relação ao levantamento de dezembro de 2024

Lula: desaprovação ao presidente chega a 88% no mercado financeiro, diz Quaest

A pesquisa Quaest, encomendada pela Genial Investimentos e divulgada nesta quarta-feira, 19 de março, revelou que 88% do mercado financeiro avalia negativamente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto apenas 4% o consideram positivo. Outros 8% classificam a gestão como regular.

Os dados mostram uma leve melhora na percepção do mercado financeiro em relação ao levantamento de dezembro de 2024, quando a avaliação negativa era de 90%, a positiva de 3,0% e a regular de 7,0%.

No que diz respeito à política econômica, 93,00% dos entrevistados acreditam que o governo segue uma diretriz equivocada, contra 7,00% que a consideram correta. Apesar da melhora em relação à pesquisa anterior – quando 96% desaprovavam a condução econômica e apenas 4% aprovavam – o pessimismo ainda predomina.

Sobre os responsáveis pela atual política econômica, 92,0% apontam o presidente da República, 5,0% citam o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enquanto Congresso Nacional e Banco Central (BC) são mencionados por 2,0% e 1,0%, respectivamente.

A pesquisa indicou que 83,0% do mercado financeiro local acredita em uma piora da economia, enquanto 13,0% esperam estabilidade e apenas 4,0% apostam em melhora. Além disso, 58,0% veem risco de recessão no Brasil.

A inflação foi destacada como um dos principais pontos de preocupação, e 82,0% dos entrevistados acreditam que o índice vai subir em 2025. Em 2024, a inflação encerrou o ano em 4,8%, acima do teto da meta de 4,5%.

O Banco Central (BC), que atualmente mantém a taxa básica de juros Selic em 13,25%, pode elevá-la para 14,25% após reunião marcada para esta quarta-feira, 19 de março.

A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 17 de março, com 106 entrevistas a membros de fundos de investimento em São Paulo (SP) e no Rio de Janeiro (RJ).

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