Na quarta-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se encontraram no Palácio do Planalto, em Brasília.
Este foi o terceiro encontro entre os dois líderes para discutir a sucessão de Lira na presidência da Câmara a partir de 2025.
A reunião, assim como as anteriores, não foi oficialmente registrada na agenda do presidente Lula, apontaram informações obtidas pelo site Poder360.
Como discutiram os políticos?
O encontro visava analisar o cenário atual da disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, mas ainda não houve uma definição clara sobre o nome de consenso.
Lira solicitou mais tempo para realizar novas conversas com seus aliados políticos antes de tomar uma decisão final sobre o candidato apoiado.
Desistência de Marcos Pereira
O encontro ocorreu um dia após o presidente do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira (SP), anunciar sua desistência na corrida pela presidência da Câmara dos Deputados.
Pereira abriu caminho para o deputado Hugo Motta (PB), líder do partido na Casa, agora visto como o novo favorito para o cargo.
A desistência de Pereira complicou ainda mais o cenário, já que ele enfrentava resistência do PL, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e contava com o apoio certo de apenas 44 deputados federais de seu próprio partido.
Apoios e resistência
Arthur Lira havia anteriormente apoiado o deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA), que até então havia desenvolvido uma campanha consolidada, com promessas de votos até de partidos de esquerda.
No entanto, com a desistência de Pereira, a disputa ficou mais acirrada.
Motta, que mantém boas relações tanto com a direita quanto com a esquerda, tem sido um amigo de Lira e sustenta uma proximidade significativa com o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Outros candidatos
Além de Motta e Nascimento, o deputado federal Antonio Brito (PSD-BA) também continua na disputa, apoiado pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab.
No entanto, existe uma pressão crescente para que Brito retire sua candidatura em favor da unificação em torno de um único nome para a presidência da Câmara.
As informações são do site Poder360.