Política

O que acontece na política - Festa de 44 anos do PT; sinais trocados de Copom e Fomc; COP30 em Belém

E, ainda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem rejeitado o apelo de ministros para fazer um gesto mais enfático direcionado a evangélicos

- Ricardo Stuckert/Divulgação
- Ricardo Stuckert/Divulgação

Em sua coluna no jornal O Globo, Míriam Leitão alertou para o fato de que o ciclo de cortes da taxa básica de juros Selic deve continuar, mas, em junho, a magnitude deve ser reduzida de 0,50 p.p. a 0,25 p.p. 

Em vez de dizer que faria cortes da mesma magnitude “nas próximas reuniões”, o Banco Central escreveu apenas “na próxima reunião”. “O plural fez falta”, declarou a jornalista.

Caso a situação se concretize, exatamente em junho, quando se espera que o Federal Reserve (Fed) reduza os juros nos EUA, o BC brasileiro pode fazer o movimento no sentido contrário. 

“De qualquer maneira, o corte da magnitude que ocorreu até agora e a indicação de que a queda continua, com mais meio ponto, em maio, e cortes menores de junho em diante, mantêm o relaxamento do aperto monetário”, finalizou Leitão. 

Melhor interlocução com evangélicos? Não agora, pelo menos…

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem rejeitado o apelo de ministros para fazer um gesto mais enfático direcionado a este público, destacou o jornal O Globo.

O chefe do Executivo já descartou uma série de propostas que chegaram ao gabinete, como a realização de um evento ou encontro com pastores; a criação de um grupo do governo que dialogue com o segmento; ou o lançamento de programas com políticas públicas específicas para este núcleo de religiosos.

Uma tentativa por uma saída…

Impedimento de Alexandre de Moraes, julgamento do 8 de Janeiro fora do tribunal competente, concentração de poder em um único ministro, restrição ao acesso à delação de Mauro Cid e veto ao contato entre advogados.

Esse são pontos sobre as investigações contra Jair Bolsonaro (PL) que já levantaram dúvidas ou que são criticados pela defesa do ex-presidente, detalhou o jornal Folha de S.Paulo.

De saída a saidinha…

A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (20) o projeto de lei (PL) que acaba com a “saidinha” em datas comemorativas. O projeto agora vai para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pode vetar trechos ou a íntegra da proposta.

Confira a reportagem do jornal O Estado de S.Paulo sobre possíveis desdobramentos aqui.

Mas de volta ao 8 de Janeiro…

Com um ano de processo, os ministros do STF, André Mendonça e Kassio Nunes Marques, defendem  que os julgamentos das pessoas presas nos atos golpistas do 8 de Janeiro aconteçam em instâncias inferiores.

Indicados por Jair Bolsonaro, Mendonça e Nunes Marques reafirmaram o posicionamento na semana passada, no julgamento que inocentou o primeiro réu do 8 de Janeiro.

As informações são do colunista Guilherme Amado, para o site Metrópoles.

Festa de 44 anos do PT

Durante a celebração pelos 44 anos do PT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a decisão do Tribunal de Barcelona de conceder liberdade provisória ao ex-jogador Daniel Alves se ele pagar fiança de 1 milhão de euros, ou R$ 5,4 milhões, para se livrar da condenação por estupro.

Daniel Alves ficou preso 14 meses por violentar uma mulher de 23 anos em uma boate. Ele foi condenado a quatro anos e meio de prisão.

Na ocasião, o mandatário fez um apelo para o grupo terrorista Hamas libertar os reféns israelenses, presos desde o ato terrorista de 7 de outubro do ano passado, mas também cobrou o Estado de Israel para cessar o que chama de “genocídio” na Faixa de Gaza.

Aos militantes, Lula agradeceu pela vitória em 2022 e pediu a todos que defendam a democracia. Em seguida, Lula voltou a defender a libertação do jornalista Julian Assange.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

COP30

De acordo com o colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles, o escolhido para comandar a recém-criada Secretaria Extraordinária para a COP 30, conferência do clima da ONU que vai acontecer na cidade de Belém (PA), em novembro de 2025,foi Valter Correia, atual diretor de Administração e Pessoas da DataPrev.

Correia mantém ligações com a secretaria-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, com quem trabalhou em governos petistas anteriores.

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