Política

O que acontece na política - Lula se indispõe com oposição venezuelana; STF e Senado Federal tensos

As disputas políticas sobram até para o ministro Fernando Haddad, que encontra resistências no setor privado

- Ricardo Stuckert/Divulgação
- Ricardo Stuckert/Divulgação

A venezuelana Maria Corina Machado criticou a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) feita na última quarta-feira (6) sobre o próximo pleito presidencial na Venezuela, marcado para 28 de julho. A principal adversária do presidente Nicolás Maduro foi impedida de disputar a eleição.

  • “Luto para fazer valer o direito de milhões de venezuelanos que votaram em mim nas primárias e dos milhões que têm o direito de fazê-lo numa eleição presidencial livre em que derrotarei Maduro”, declarou a política, em seu perfil no X (antigo Twitter).

Em fala a jornalistas, Lula disse que foi “impedido de concorrer nas eleições de 2018” e que indicou outro candidato ao invés de chorar.

À época, o petista não pôde participar da corrida presidencial, uma vez que foi preso pela sua condenação no âmbito da operação Lava-Jato. Indicou o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para substituí-lo. O ex-prefeito de São Paulo (SP) derrotado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

As informações são do Poder 360.

Enquanto o presidente polemiza, oposição avança em comissões na Câmara dos Deputados

A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) vai presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), a de Educação.

O partido ainda conseguiu manter a presidência da comissão que cuida de temas caros aos bolsonaristas: a de Segurança Pública, a ser presidida pelo deputado federal Alberto Fraga (PL-DF).

Coube ao PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidência da Comissão de Saúde que, este ano, detém poder para indicar o maior volume de recursos do Orçamento da União.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

E a mira de Lula se divide entre o internacional e a revanche no Poder Judiciário

Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) irão votar nesta quinta-feira (7) os seis nomes que vão formar a lista sêxtupla dos candidatos da carreira a uma vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Um anticlímax dominou a instituição ao longo desta semana, no entanto, pois procuradores federais acreditam que a votação vai ser desconsiderada, na prática, e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve indicar nenhum nome do MPF à Corte.

Eles dizem que Lula deve preferir um integrante do Ministério Público estadual, e não federal, para a vaga do STJ aberta com a aposentadoria da ministra Laurita Vaz, em outubro.

O petista critica o MPF, que esteve à frente da condução das investigações da Operação Lava Jato.

O favorito apontado para a indicação à Corte foi o procurador de justiça do Ministério Público do Acre, Sammy Barbosa Lopes. Ele tem a candidatura apoiada pelo ministro do STJ, Mauro Campbell.

As informações são de Roseann Kennedy, para a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S.Paulo.

Em meio aos assédios do Centrão, Saúde procura se blindar

O Ministério da Saúde planeja limitar a execução de emendas parlamentares destinadas ao controle de doenças como a dengue

A minuta de uma portaria prevista para ser assinada pela ministra da Saúde neste mês, Nísia Trindade, fixa em R$ 800 mil o valor para cada projeto, o que tem irritado parlamentares.

Leia mais na coluna de Guilherme Amado, para o site Metrópoles.

As disputas políticas sobram até para o ministro Fernando Haddad

De acordo com a coluna de Igor Gadelha, para o site Metrópoles, o setor privado lançou uma ofensiva, nos bastidores, contra propostas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que visam aumentar a tributação de diversos setores para, consequentemente, alavancar a arrecadação da União.

Nos últimos dias, empresários distribuíram a deputados federais e senadores um estudo denominado “Tributação sobre Grandes Empresas – Distorções, armadilhas e a realidade”, de autoria de Samuel Pessôa, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) e foi feita a pedido da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).

As informações são de Igor Gadelha, para o site Metrópoles.

E o STF pauta a discussão sobre drogas, com sinalizações opostas do Congresso Nacional…

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quarta-feira (6) que a descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal não pode acontecer por meio de uma decisão do Judiciário.

A declaração foi dada logo após o Supremo Tribunal Federal (STF) pausar o julgamento que discute tornar ou não crime uma pessoa portar maconha para uso próprio.

O placar do julgamento da Corte, até agora, contabiliza cinco votos a favor da descriminalização, e três votos para manter o porte do entorpecente como crime.

As informações são do g1.

Ainda na Suprema Corte…

O ex-comandante do Exército Freire Gomes passou a ser visto pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como o principal militar responsável por evitar que a Força embarcasse na trama golpista, informou a coluna de Bela Megale, no jornal O Globo.

Aliás, sobre o general…

O general Marco Antonio Freire Gomes não chegou a comunicar ao Alto Comando o que estava proposto a ele pelo então presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e o então ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, nas minutas do golpe, informou Míriam Leitão, em sua coluna no jornal O Globo.

O Alto Comando tem função consultiva e não deliberativa e houve seis reuniões no ano de 2022.

Em pelo menos duas foram discutidos temas como manifestações na porta dos quartéis e participação na Comissão de Transparência Eleitoral, mas o assunto do decreto presidencial não foi tratado.

ABIN paralela…

A afirmação da Polícia Federal (PF) de que o suposto esquema de arapongagem ilegal do governo Jair Bolsonaro (PL) tentou vincular os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes à facção criminosa PCC está amparada na interpretação de dois parágrafos especulativos de um documento que teria sido produzido no gabinete de um deputado federal, revelou uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

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