Política

O que acontece na Política - veto parcial de Lula a fim de saidinhas de presos; caso Sérgio Moro

E, ainda, uma trégua entre Alexandre Silveira e Jean Paul Prates patrocinada por Rodrigo Pacheco

- Ricardo Stuckert/Divulgação
- Ricardo Stuckert/Divulgação

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca apoio de grupos evangélicos e católicos com atuação em presídios para tentar evitar a derrubada do veto presidencial ao projeto de lei que restringe as saídas temporadas de detentos em feriados, apuraram os repórteres Fernanda Rouvenat e Guilherme Balza para a GloboNews.

A articulação envolve ainda governadores e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O presidente da República fez um veto parcial, mas que atingiu um ponto crucial do texto: a proibição de que presos, durante a saída temporária, visitem suas famílias.

Ministros e parlamentares governistas vão procurar a Capelania Prisional, formada por evangélicos, e a Pastoral Carcerária, ligada à Igreja Católica.

 

Caso Carla Zambelli

A Procuradoria-Geral da República (PGR) negou um pedido da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por um acordo no processo que responde por ter perseguido armada um homem na rua, informou o blog de Andreia Sadi no g1.

Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prosseguimento à ação penal com a marcação das audiências de instrução para 7, 14 e 21 de junho deste ano.

 

Uma trégua entre Alexandre Silveira e Jean Paul Prates

Patrocinador político da indicação de Alexandre Silveira para o Ministério de Minas e Energia (MME) no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, falou diretamente com o político para puxar o freio e parar com a pressão sobre Jean Paul Prates, presidente da Petrobras (PETR3)(PETR4), no início da semana, informou o blog de Malu Gaspar no jornal O Globo.

Também aproveitou uma reunião com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), para dizer que ele, Pacheco, considerava o trabalho de Prates bom e que não via razões para a troca.

 

Uma novela de Sérgio Moro, com participações de Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto

O ex-juiz e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) soube pela imprensa que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não vai conseguir cumprir a promessa que fez sobre o processo de cassação de seu mandato.

O ex-mandatário se comprometeu com o paranaense que o PL não recorreria ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em caso de vitória de Moro na primeira instância.

A palavra final, porém, foi a do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, que decidiu seguir com a ação. Ao saber da informação, na manhã de quinta-feira, Moro procurou interlocutores de Bolsonaro para cobrar uma explicação, informou o blog de Bela Megale no jornal O Globo.

A avaliação de parlamentares do próprio PL foi de que, com o gesto, Costa Neto esvazia a autoridade de Bolsonaro e mostra quem, de fato, manda no partido. 

Megale já havia informado que Bolsonaro foi pego de surpresa com a decisão, pois dava como certo que o PL atenderia aos seus apelos.

 

O que Geraldo Alckmin pensa para Aloizio Mercadante

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços Geraldo Alckmin (PSB) pouco tem participado das discussões sobre a eventual substituição de Jean Paul Prates (PT-RN) pelo presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante (PT-SP), no comando da Petrobras (PETR3)(PETR4).

Ele não esconde, porém, sua torcida para a cúpula do banco de fomento ser mantida do jeito que está.

As informações são da Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S.Paulo.

 

Sair da versão mobile