O promissor mercado bilionário de créditos de carbono atrai empreendedores de criptoativos em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Uma empresa de criptomoedas brasileira tentou firmar um acordo com indígenas no Pará, mas a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) viu a negociação com preocupação e sugeriu a suspensão da parceria.
A ideia era converter créditos de carbono, gerados na propriedade indígena com atividades de preservação ambiental, em tokens, que poderiam ser comercializados na plataforma do projeto cripto. A Folha teve acesso ao documento que trata das orientações da Funai e traz a decisão de um sócio da empresa, “decidimos paralisar o projeto”.
No documento da Funai, a preocupação não é apenas a existência de projetos de criptoativos em parceria com indígenas, mas o texto traz uma orientação para os suruís aikewaras, da Terra Indígena Sororó, sobre "os riscos inerentes em assumir tal compromisso", em razão principalmente "do histórico da empresa e de seu representante legal".
Segundo a Folha de São Paulo, a empresa em questão é a Green Forever, que tem a razão social Green Tecnologia Ambiental – com sede em Parauapebas, no Pará, que lançou o token utilitário GFCO2, colocado em pré-venda para arrecadação de fundos para o projeto, como é de praxe em todo projeto de altcoins (as novas criptomoedas, alternativas ao Bitcoin).
A reportagem da Folha entrou em contato com a empresa e, em seguida, o site da pré-venda, da Green Forever, foi retirado do ar, no dia 14 de julho. A meta de arrecadação era de R$1,5 milhão.
Um dos donos da Green Forever, João Álvaro Dias, informou que o contrato com os indígenas foi suspenso.
"O token utilitário é um bilhete, um cupom. Só tem valor de troca. O que ocorreria é uma tokenização do crédito de carbono. O token ficaria acessível ao varejo, a pessoas físicas, que comprariam para compensar suas pegadas de carbono", disse Dias.
Projeto de criptomoeda que investe na preservação de animais
Existem muitas áreas onde os projetos de criptomoedas atuam, como os populares memes, mas também há preocupação em solucionar questões sociais e ambientais. Este é o caso do Chimpzee, que foi criado para ajudar na preservação dos animais de espécies em risco de extinção.
Nesse caso, não implica em fazer acordos com comunidades que moram em áreas onde também vivem os animais em extinção, como os indígenas, no exemplo citado acima.
Investir em temáticas que trazem soluções para o planeta é um ponto fundamental para se tornar uma moeda promissora.
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O Chimpzee está entre esses projetos e procura ajudar a salvar espécies ameaçadas de extinção e a vida selvagem, de forma mais ampla, em todo o planeta.
No projeto em questão, os usuários não ganham tokens por meio de jogos, como é muito comum no meio cripto, mas o Chimpzee recompensa os detentores de tokens por apoiarem projetos voltados à conservação do meio ambiente e das espécies.
Os membros do Chimpzee terão acesso a várias opções Shop-to-Earn, Trade-to-Earn e Play-to-Earn e a um mercado NFT. Todos os mecanismos são alimentados pelo token CHMPZ, nativo do projeto, e os usuários que obterem um passaporte Chimpzee podem conquistar mais tokens.
Para isso, será lançado um aplicativo móvel alimentado por IA que permitirá aos usuários criar avatares exclusivos, que servem para criar um passaporte Chimpzee personalizado.
A pré-venda do token CHMPZ já começou e se você investir agora poderá ter rendimentos em moedas de bônus e outras recompensas exclusivas. O passaporte Chimpzee Diamond NFT é a maior recompensa, mas tem um número limitado durante a pré-venda.
Quem não garantir, agora, terá de esperar até o jogo começar a funcionar e terá que comprar a um preço muito mais elevado.
Chimpzee é um dos melhores candidatos a surpreender investidores no mercado cripto e ser umas das moedas promissoras para 2023, além de oferecer formas viáveis de contribuir com a preservação da natureza
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Este texto não é um conselho de investimento, é uma tentativa de manter os entusiastas de criptomoedas cientes dos desenvolvimentos recentes. Quem optar por investir em algum ativo mencionado em qualquer texto o faz por sua conta e risco.
