Turismo

Temporada de pesca esportiva dinamiza a economia e promove inovação tecnológica

Setor movimenta mais de R$ 500 milhões no Brasil

Pesca esportiva
Pesca esportiva no Brasil: mais que um hobby, uma indústria em crescimento que impulsiona a economia local e promove avanços tecnológicos sustentáveis | Divulgação

A pesca esportiva no Brasil vem se consolidando como uma prática que não apenas atrai entusiastas, mas também impulsiona a economia e inovação tecnológica. Somente no Amazonas, esta atividade movimenta aproximadamente R$ 500 milhões em receitas diretas e indiretas, conforme dados da Amazonastur, com uma temporada que injetou R$ 120 milhões no estado entre 2021 e 2022. Destinos como o Pantanal, o rio Araguaia e o Vale da Serra da Mesa são alguns dos locais mais procurados, atraindo pescadores do Brasil e de várias partes do mundo.

A temporada de pesca, especialmente de outubro a março, aquece o turismo nas regiões interioranas, promovendo geração de emprego e renda para as comunidades locais. Além disso, o Brasil se destaca no cenário internacional como um dos principais destinos para a pesca esportiva, com espécies icônicas, como o tucunaré, o dourado e o pacu, que são um grande atrativo para pescadores profissionais e amadores.

Inovações tecnológicas têm sido cada vez mais aplicadas ao setor, contribuindo para uma pesca mais eficiente e com menor impacto ambiental. Entre as novidades, o uso de caiaques com propulsão a pedal se destaca, proporcionando maior controle para o pescador, que fica com as mãos livres para manusear o equipamento. Essa tecnologia permite uma navegação ágil e precisa, facilitando o acesso a áreas remotas e melhorando a experiência de pesca de forma sustentável.

A empresa Milha Náutica Brasil, especializada em equipamentos de alta performance, investe em caiaques com essa tecnologia, promovendo produtos que aliam conforto e preservação ambiental. “O Brasil possui uma extensão de águas navegáveis imensa, com mais de 35 mil km de rios e um litoral de 8,5 mil km. Aproveitar essa riqueza natural, com respeito e consciência ambiental, é nosso dever,” afirma Rafael Bernardi de Oliveira, CEO da Milha Náutica.

Outra tendência importante no setor é o desenvolvimento de iscas biodegradáveis, como a linha Fin Baits, que proporciona alta eficiência na pesca sem prejudicar o meio ambiente. A capacitação de pescadores também tem sido um diferencial, com cursos como “Os Segredos do Robalo”, que ensinam técnicas práticas e avançadas para a captura de espécies específicas, reforçando o compromisso com uma prática esportiva sustentável.

A crescente demanda por equipamentos e produtos especializados tem incentivado a expansão internacional de empresas brasileiras. Países como Chile, Uruguai e Estados Unidos já fazem parte do mercado de exportação, consolidando a presença brasileira nesse setor. Em contrapartida, a Argentina promove locais e eventos dedicados a pescadores brasileiros, como a pousada Puerto Paraíso, situada no rio Paraná, que oferece pacotes de pesca ecológica e turismo de aventura.

Apesar do crescimento do setor, ainda há desafios, como a necessidade de regulamentação e de uma infraestrutura mais robusta para a pesca esportiva. Iniciativas do governo federal, como o Calendário de Eventos de Pesca Esportiva, têm sido essenciais para fomentar o setor e atrair novos praticantes.

Para mais informações sobre equipamentos de pesca esportiva, visite o site da Milha Náutica Brasil ou siga a empresa no Instagram.

E-mail: sac@milhanauticabrasil.com.br
Site: milhanauticabrasil.com.br
Instagram: @milha_nautica_brasil

Sair da versão mobile