Tether, o emissor do USDT, contestou o relatório das Nações Unidas (ONU) que alega que sua stablecoin é usado em atividades ilícitas no Leste Asiático e no Sudeste Asiático na segunda-feira (15).
“Estamos decepcionados com a avaliação da ONU que destaca o USDT, destacando o seu envolvimento em atividades ilícitas, ignorando ao mesmo tempo o seu papel na ajuda às economias em desenvolvimento nos mercados emergentes, completamente negligenciados pelo mundo financeiro global simplesmente porque servir essas comunidades não seria lucrativo para elas”, destacou a empresa em comunicado no blog.
O relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), publicado na segunda, acusou que "as plataformas de jogos de azar online, e especialmente aquelas que operam ilegalmente, emergiram como um dos veículos mais populares para lavadores de dinheiro baseados em criptomoedas, especialmente para aqueles que usam Tether ou USDT na blockchain TRON" na região.
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A Tether pediu à ONU que se envolvesse em um diálogo colaborativo com a indústria de criptomoedas. A empresa elogiou sua colaboração com autoridades globais, incluindo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ), o Federal Bureau of Investigation (FBI) e o Serviço Secreto dos Estados Unidos (USSS).
A empresa também falou que que o USSS também foi recentemente integrado à plataforma Tether. A Tether também falou sobre seu trabalho para combater atividades ilícitas, como no congelamento de mais de US$ 300 milhões nos últimos meses.
