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Ibovespa e dólar hoje
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o dia em alta de 0,25%, aos 127.635,65 pontos, nesta sexta-feira (19).
O dólar comercial (compra) se desvalorizou em 0,08%, cotado a R$ 4,926.
Outros índices
BDRs: BDRX: +1,3%
FIIs: Ifix: +0,29%
Small caps: SMLL: +0,29%
Bolsas globais
Ásia [Encerrados]
Nikkei 225 (Japão): +1,40%
Shanghai Composite (China): -0,47%
Europa [Encerrados]
DAX 30 (Alemanha): -0,07%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,04%
CAC 40 (França): +0,40%
EUA [Encerrados]
Dow Jones: +1,05%
S&P 500: +1,23%
Nasdaq 100: +1,95%
EWZ
O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou alta de 0,18% em NY.
Juros futuros (DIs)
Ativo | Variação (p.) | Último Preço |
DI1F25 |
+0,01 |
10,105 |
DI1F26 | -0,01 |
9,75 |
DI1F27 |
-0,035 |
9,885 |
DI1F29 |
-0,05 |
10,305 |
DI1F31 |
-0,04 |
10,56 |
DI1F33 |
-0,05 |
10,67 |
Commodities
Petróleo – O petróleo WTI para março de 2024 se desvalorizou em 0,90%, a US$ 73,41 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para março de 2024 recuou 0,68%, a US$ 78,56 por barril.
Confira os principais fatores que influenciam o Ibovespa, o dólar e os mercados financeiros em todo o mundo nesta sexta-feira, 19 de janeiro:
Brasil
Agenda:
- – O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulga, às 08:00, o IGP-M de janeiro.
- – Às 09:00, o Banco Central (BC) informa o IBC-Br de novembro.
MP da Reoneração
O encontro do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), com o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), encerrou sem haver declarações publicamente de ambos.
Os políticos se reuniram na última quinta-feira (18) para tratar sobre a desoneração da folha de pagamento.
Haddad havia prometido falar aos jornalistas quando houvesse o que dizer. O provável é que essas negociações sobre a MP se arrastem até a volta do recesso, em fevereiro.
Também em fevereiro, deve ser colocada na mesa a decisão do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de vetar o trecho da LDO que previa um calendário para o governo pagar as emendas impositivas. Essa pode ser uma moeda de troca importante nas negociações da MP da reoneração.
A Fazenda divulgou ontem um documento detalhando a proposta para reoneração gradual da folha, em que destaca que a MP é uma alternativa à judicialização da prorrogação da desoneração para 17 setores.
Segundo o documento, a proposta do governo prevê renúncia fiscal de R$ 5,6 bilhões, menos da metade dos R$ 12,3 bilhões que os cofres públicos devem deixar de arrecadar com o modelo aprovado pelo Congresso.
As perdas calculadas pelo governo seriam custeadas, segundo a Fazenda, pela abertura de espaço fiscal com fim dos incentivos do Perse (R$ 6 bi), programa criado durante a pandemia para ajudar o setor de eventos.
Orçamento e o déficit
O secretário-executivo, Dario Durigan, respondeu ontem ao alerta do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre receitas “superestimadas” no Orçamento e previsão “não factível” de menores despesas do INSS.
Isso porque, o Tribunal apontou haver risco de déficit de até R$ 55,3 bilhões.
Durigan disse que a peça orçamentária aprovada pelo Congresso tem “equilíbrio entre receitas e despesas” e se disse “confiante” de que o governo irá cumprir a meta de déficit fiscal zero estipulada.
Simone Tebet (MDB), ministra do Planejamento e Orçamento, também reagiu e afirmou que a pasta checou o Orçamento e o considerou “plausível”.
Em relatório divulgado ontem, a Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, apontou que o déficit primário do ano passado, ainda não divulgado oficialmente, deve ficar em R$ 134 bilhões (1,2% do PIB).
A projeção é menor do que a estimativa do Planejamento, de rombo de R$ 177,4 bi (1,9% do PIB). A equipe técnica da Fazenda desejava déficit de 1%, mas admitia que poderia ficar em torno de 1,3% – cerca de R$ 142 bi.
Benefícios fiscais e EUA na Lava Jato
Em Pernambuco, durante a cerimônia de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima da Petrobras (PETR4), o presidente Lula provocou o setor produtivo, que estaria cobrando benefícios fiscais sem garantir estabilidade aos trabalhadores.
“Esse País não pode ficar subordinado à pequenez de umas pessoas que agora estão brigando para que a gente faça a desoneração da folha. Por acaso, os empresários que propondo isso estão oferecendo uma contrapartida?”.
Ainda no evento, o presidente adotou o discurso político para denunciar a participação dos EUA na Lava Jato, que, segundo ele, teria sido criada para acabar com a Petrobras.
Ex-ministro de Lula na VALE3
O ministro Alexandre Silveira do Ministério de Minas e Energia, afirmou que a participação do governo no processo de sucessão na alta cúpula da mineradora é legítima e confirmou que o Executivo está envolvido na discussão.
Mas negou que haja “imposição” para a indicação de Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, a uma vaga no Conselho de Administração da Vale.
Segundo o Silveira, ainda não há nenhuma definição sobre o tema e todas as opções estão na mesa.
“Nós não faremos nada que possa desrespeitar a governança da empresa”, garantiu, em Davos.
Bom Dia Mercado
EUA
Agenda:
- – A Universidade de Michigan irá divulgar, às 12:00, as expectativas de inflação na leitura preliminar de janeiro do sentimento do consumidor.
Corte dos juros
Os Fed boys continuam na caminhada de convencer o mercado que o corte de juros nos EUA vai ficar para mais tarde. Foi assim esta semana com Christopher Waller e Raphael Bostic.
Bostic disse, na última quinta-feira (18), que não ver corte de juros antes do terceiro trimestre, o que frustrou as apostas de corte em março.
A precificação do mercado de queda no primeiro trimestre ainda é majoritária no CME (53,8%), mas compete cada vez mais de perto com a manutenção (44,6%).
Uma nova rodada de indicadores econômicos nos EUA acima do esperado pelos analistas também reforçou ontem a perspectiva de um corte de juros mais tardio pelo BC norte-americano, Fed.
Pedidos de auxílio-desemprego
Os pedidos semanais de auxílio-desemprego foram os menores em 16 meses (187 mil) e abaixo da previsão de 205 mil, enquanto as construções de moradias iniciadas caíram 4,3%, bem menos que os -8,1% esperados, segundo dados divulgados ontem.
Alemanha
PPI – O índice de preços ao produtor (PPI, pela sigla em inglês) da Alemanha caiu 8,6% em dezembro de 2023 ante igual mês do ano anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (19), pelo Destatis, como é conhecido o escritório de estatísticas do país.
Em novembro, o PPI alemão havia registrado queda anual menor, de 7,9%. O resultado de dezembro veio abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam novo declínio anual de 7,9%.
Esta matéria contém informações complementares levantadas pelo site Bom Dia Mercado.