
Em menos de um mês desde o lançamento do primeiro ETF de Bitcoin (BTC) à vista nos Estados Unidos, o mercado já testemunhou um crescimento exponencial, com os nove fundos recém-criados acumulando mais de 200 mil BTC (US$ 9,5 bilhões) em ativos sob gestão.
Excluindo o fundo GBTC convertido da Grayscale, essa quantia representa quase 1% do fornecimento total de Bitcoin, superando as holdings de grandes players como MicroStrategy, Tether e todos os mineradores públicos de Bitcoin combinados.
O ETF IBIT da BlackRock lidera o ranking com mais de 80 mil BTC (US$ 3,7 bilhões) em ativos sob gestão, seguido pelo FBTC da Fidelity com mais de 68 mil BTC (US$ 3,2 bilhões). Juntos, esses dois também lideram os 25 principais ETFs recém-nascidos em geral após um mês de negociação, segundo o analista de ETF da Bloomberg, Eric Balchunas.
Criptomoedas sobem com o S&P 500, mas volume de negociação cai 22%
“Aqui estão os 25 principais ETFs por ativos após um mês no mercado (de um total de 5.535 lançamentos em 30 anos). IBIT e FBTC formam uma liga própria com mais de US$ 3 bilhões cada e ainda têm dois dias pela frente. ARKB e BITB também entraram na lista”, disse Balchunas.
Além disso, o ETF IBIT da BlackRock registrou um maior volume de negociações na quinta-feira (8), superando o fundo da Grasyscale. “Normalmente, leva de 5 a 10 anos para um recém-nascido chegar perto de derrubar o(s) rei(s) da liquidez de uma categoria. O IBIT fez isso em menos de um mês – negociando mais do que o GBTC e o BITO hoje”, acrescentou Balchunas.