O Banco do Brasil (BBAS3) registrou um lucro líquido ajustado recorde de R$ 35,6 bilhões no ano de 2023, que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 21,6% e um crescimento de 11,4% em relação a 2022.
O valor adicionado à sociedade alcançou R$ 86,10 bilhões no ano passado. O índice de capital principal do BB encerrou o ano em 12,12%.
No quarto trimestre, o lucro líquido ajustado foi de R$ 9,4 bilhões, um avanço trimestral de 7,5% e uma alta de 4,8% em relação ao mesmo período de 2022.
A companhia registrou crescimento da margem financeira bruta (+27,4%), impulsionado pelos volumes e taxas da carteira de crédito e pelas receitas de juros dos títulos em tesouraria.
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Análise
Leonardo Piovesan, CNPI e analista fundamentalista da Quantzed, afirmou que o resultado foi forte do ponto de vista do lucro líquido, mas o lucro líquido contábil foi de R$ 8,8 bilhões, um crescimento pequeno na comparação trimestral.
"O destaque positivo é essa margem financeira bruta que veio acima, mas por conta de um ganho de variação cambial, das operações do Banco Patagônia na Argentina", pontuou.
Do lado negativo, Piovesan destaca a inadimplência e o PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) ampliado. Esses indicadores fizeram o lucro ficar no meio do guidance m 2023.
"Outro ponto positivo é que a empresa soltou um guidance para 2024, que é bem promissor. Eles tem nesse guidance o crescimento da carteira de crédito expandido de 8 a 12%. Tem também o crescimento da margem financeira bruta de 7 a 11%", ressalta.
