A Câmara de Comércio Digital (CDC), grupo de defesa das criptomoedas com sede nos EUA, apelou ao presidente do Comitê Bancário do Senado que não apoie um projeto de lei contra a lavagem de dinheiro em criptomoedas.
Em uma publicação no dia 20 de fevereiro, a CDC acusou a senadora Elizabeth Warren e o presidente do Comitê Bancário do Senado, Sherrod Brown, de tentarem destruir toda a indústria de criptomoedas ao considerarem a Lei de Combate à Lavagem de Dinheiro com Ativos Digitais (DAAMLA). O Comitê Bancário do Senado dos EUA realizará audiências para avaliar esse projeto de lei.
A fundadora e CEO do CDC, Perianne Boring, disse que se, caso aprovado, esse projeto de lei “eliminará centenas de bilhões de dólares em valor para as startups dos EUA e dizimará as economias de inúmeros americanos que investiram legalmente nessa classe de ativos".
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"Ele representa uma proibição efetiva aos ativos digitais, estabelecendo requisitos de conformidade que não são apenas impraticáveis, mas também inatingíveis para organizações encarregadas de proteger a infraestrutura das redes blockchain”, completou.
A CEO da CDC ilustrou a inviabilidade do projeto de lei com um exemplo. "Imagine um fabricante de tintas encarregado de rastrear cada indivíduo que manuseia uma única nota de dólar impressa com sua tinta, em todo o mundo. Essa expectativa absurda ressalta a impraticabilidade da legislação proposta."
Em julho de 2023, a senadora Elizabeth Warren apresentou ao Senado dos EUA o projeto de lei DAAMLA. A iniciativa ganhou destaque após um ataque do Hamas a Israel em outubro do mesmo ano, intensificando o debate sobre o papel das criptomoedas no financiamento do terrorismo.