De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, a aplicação do crédito rural da safra 2022/2023 somou R$ 344 bilhões, nos seis primeiros meses de 2023 e, deste total, já foram liberados R$ 131 bilhões.
O ritmo repete um padrão histórico das últimas dez safras. No setor financeiro como um todo, o volume do crédito rural liberado para os produtores avançou 126,1% em termos nominais desde a safra 2013/14 até agora, enquanto o sistema cooperativo de crédito cresceu quase o triplo no período, perto de 360%.
Com o crescimento da agricultura nos últimos anos e a sofisticação do setor, com a ampliação das áreas de plantio aliada a alta tecnologia, o crédito direcionado já não é mais suficiente para atender as demandas do produtor.
É normal que, além do crédito bancário, o produtor rural procure condições mais baratas e rápidas com volumes financeiros maiores diretamente no mercado de capitais.
“O crédito rural é o catalisador dos produtores para acelerar o crescimento. O agro brasileiro chegou a um patamar de alavancagem, que o plano safra não consegue suprir”, afirma Volnei Eyng, CEO da Multiplike. Não se trata apenas de cobrir despesas operacionais ou investir em máquinas e benfeitorias. O crédito rural se transforma em uma força que impulsiona não apenas o crescimento dos negócios, mas também promove a manutenção da mão de obra local.
“Em 2023, a Multiplike celebrou um marco significativo de R$ 690 milhões em crédito concedido para o agronegócio. Agora, iremos acelerar a nossa operação no setor que mais cresce no país e segura o nosso PIB e, para 2024, iremos disponibilizar pouco mais de R$ 1 bilhão, um incremento de 45%".
Existe um fator que ainda poucos players perceberam. Hoje, o mundo depende da agricultura brasileira, devido à grande extensão de terra e o clima favorável, o que torna o país uma potência de produtividade. O Brasil alimenta 1 a cada 8 habitantes do planeta.
“A agricultura no Brasil é forte e veio para ficar. O agronegócio por si só já é um dos setores mais promissores da nossa economia, com a grande possibilidade de avanço no que diz respeito ao uso de ciência e tecnologia para otimizar as suas produções, a previsão é que se entregue e expanda muito mais nos próximos anos. Os agentes do mercado financeiro que perceberem isso, estarão consolidados no mercado mais promissor do planeta”, finaliza Eyng.
Além disso, o economista destaca que o agro está em uma fase de grande amadurecimento, e lembra que nessa etapa as empresas e produtores deixam de financiar suas produções com os grandes bancos e passam a procurar investimentos no mercado de capitais.
“O setor imobiliário, por exemplo, quando amadureceu seu modo de operar, passou a buscar recursos para financiar suas obras fora dos grandes bancos e assim surgiram os fundos imobiliários”, lembra. O economista afirma que os bancos são a porta de entrada das empresas no mercado de crédito, mas quando elas precisam de uma estrutura maior, buscam os recursos no mercado de capitais.
Sobre a Multiplike
Fundada em 1999, a Multiplike é uma das 10 maiores gestoras multisacado/multicedente e securitizadoras de crédito privado do país, especializada em antecipação de recebíveis e capital de giro. Com mais de R$ 30 bilhões em créditos cedidos nos últimos anos, a companhia atua nos principais mercados, tais como: construção civil, agronegócio e indústria.
Com mais de 200 colaboradores, a Multiplike possui uma carteira de mais de 400 mil clientes, se consolidando como a empresa com maior rentabilidade do setor financeiro da região sul do Brasil.
A empresa adota um modelo distinto em relação aos bancos tradicionais, baseando-se na alocação de recursos próprios como garantia para os investidores. Essa abordagem estratégica se traduz em vantagens substanciais, particularmente quando a economia demonstra estabilidade. Nesse cenário, a empresa pode capitalizar sua considerável capacidade de alavancagem, permitindo um crescimento mais acentuado. Isso se deve à confiança que os investidores depositam na Multiplike como parceira sólida e confiável.