A BlackRock escolheu a blockchain pública Ethereum para lançar seus fundos tokenizados, em vez de plataformas privadas como a Onyx do JPMorgan. A decisão, segundo analistas da Bernstein, "traz legitimidade" para cadeias públicas de contratos inteligentes e abre caminho para a adoção institucional da tecnologia blockchain.
Segundo Gautam Chhugani e Mahika Sapra, essa escolha da Ethereum amplia a interoperabilidade e a programabilidade dos fundos tokenizados, que até então eram vistos como "cassinos de varejo".
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“O resgate de fundos tokenizados poderia ser on-chain com integração de stablecoins (por exemplo, USDC). Novas classes de ativos (títulos, ações, stablecoins cambiais) poderiam levar à interoperabilidade entre classes de ativos na cadeia e espaço para maior programabilidade com base nas condições do contrato de negócio”, afirmaram em nota desta terça-feira (26).
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A BlackRock já havia lançado um fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin à vista em janeiro, mas a entrada no mercado de fundos tokenizados representa um passo mais significativo na sua incursão em ativos digitais. O BlackRock USD Institutional Digital Liquidity Fund (BUIDL) investirá em títulos do Tesouro dos EUA, acordos de recompra e dinheiro, e será lançado em parceria com a empresa de serviços financeiros Securitize.
“Isso funcionaria como o primeiro grande caso de teste para os detentores institucionais experimentarem os benefícios de liquidação instantânea do blockchain 24 horas por dia, 7 dias por semana, com maior transparência e maior eficiência de capital, com custos operacionais reduzidos”, destacaram Chhugani e Sapra.
