Nesta terça-feira (10), o sub-procurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas de União (MPTCU), Lucas Rocha Furtado, pediu ao ministro Bruno Dantas, presidente do TCU, o bloqueio de bens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Juntamente com o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança pública do DF, Anderson Torres.
O documento afirma que o intuito do bloqueio é garantir o ressarcimento público pelos danos causados pela invasão de bolsonaristas golpistas no último domingo (8) ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, que ficam na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
O ato gerou o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha, e a demissão do então secretário de segurança pública do DF, Anderson Torres, que está nos Estados Unidos, onde também se encontra o ex-presidente Bolsonaro.
O ministro da Justiça, Flávio Dino (MDB), disse ontem (9) que as investigações da Polícia Federal vão determinar as responsabilidades de todos nos acontecimentos do fim de semana.
Ibaneis publicou um vídeo no qual pediu desculpas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF) pela invasão às sedes dos Três Poderes na capital federal.
Hoje, o ministro Alexandre de Moraes reforçou o coro e disse que o Judiciário e o STF, com o apoio da Polícia Federal, irão punir todos os responsáveis pelos ataques às sedes dos Três Poderes.
Em discurso na cerimônia de posse do novo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, Moraes, que é relator do inquérito dos atos antidemocráticos, ressaltou que é preciso combater firmemente terroristas e pessoas antidemocráticas.