As ações do IRB (IRBR3) despencavam 10,11% nesta quarta-feira (25), a R$ 25,08. O movimento sucede o fim do período de grupamento de ações, na proporção 30 por 1, que ocorreu ontem (24).
A operação foi desencadeada após os papéis da companhia serem negociados abaixo de R$ 1 por pregões consecutivos.
Ainda ontem, o IRB (IRBR3) anunciou o resultado referente ao mês de novembro, com o prejuízo líquido de R$ 48,5 milhões em reversão ao lucro líquido do mês de outubro.
O índice de sinistralidade, um dos principais drivers da tese de investimento, foi de 96,0%, ante 108,4% em novembro de 2021, com boa redução na comparação anual, mas alta ante o mês anterior.
A Benndorf pontua que, com este novo prejuízo líquido mensal da empresa, depois de um mês anterior positivo, decidiu manter a recomendação de venda, com preço-alvo de R$ 1,00.
No material, analistas fizeram um reforço a volatilidade e a baixa visibilidade de resultados, além da necessidade de que a companhia volte a apresentar resultados positivos de forma consistentes, a fim de evitar um novo aumento de capital.
Nos primeiros onze meses de 2022, o prejuízo líquido acumulado foi de R$ 633,7 milhões, ante um prejuízo líquido no mesmo período de 2021 de R$ 510,4 milhões, enquanto o índice de sinistralidade foi de 104,7% de janeiro a novembro, em contraponto aos 98,1% do mesmo período de 2021.
Os papéis da empresa foram descartados do Ibovespa no último balanceamento da carteira teórica e não constam no índice do período de janeiro a abril, em um outro revés para a companhia.