Na segunda-feira (6), as ações ordinárias de Oi (OIBR3) encerraram a sessão com uma forte queda de 21,38%, ao preço de R$ 1,25.
O juiz Fernando Viana, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), concordou com os argumentos da Oi (OIBR3)(OIBR4) sobre a falta de caixa para honrar os compromissos junto aos seus credores, e protocolou o pedido de tutela antecipada.
Além de suspender os pagamentos da operadora que estão para vencer, o tribunal deu um prazo de 30 dias para a companhia oficializar um novo pedido de recuperação judicial.
Em outra frente, na sexta-feira (3), a Fitch Ratings rebaixou para ‘C’, de ‘CC’, os IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em moedas local e estrangeira da Oi (OIBR3)(OIBR4), bem como o Rating Nacional de Longo Prazo da companhia para ‘C(bra)’, de ‘CC(bra)’.
Ao mesmo tempo, a agência rebaixou o rating das notas seniores sem garantias da Oi, com vencimento em 2025, e o rating das notas com garantias e vencimento em 2026 para ‘C’/‘RR4’, de ‘CC’/‘RR4’.
O rebaixamento acontece após o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) ter concedido à Oi tutela de urgência cautelar que suspende a exigência de todas as obrigações relativas a instrumentos financeiros, como principal e juros da dívida, entre outras medidas.
Os ratings da Oi serão rebaixados para ‘RD’ caso haja falta de pagamento dos cupons das notas com vencimento em 2025 após o período de tutela cautelar.
Se a empresa entrar com pedido formal de recuperação judicial, seus ratings serão rebaixados para D.
Apesar da chegada de uma segunda recuperação judicial para a Oi, a Genial Investimentos enxerga um cenário desafiador em relação a seu endividamento e sua baixa capacidade de gerar caixa, o que faz com que analistas mantenham sua cautela para o papel.