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TJ-SP aceita o pedido do Bradesco (BBDC4) para ter acesso aos e-mails da Americanas (AMAR3)

BBDC4 buscou a alternativa de pedir os e-mails à Microsoft (MSFT34)

Nesta quinta feira (9), o Tribunal de Justiça de São Paulo acatou o pedido do Bradesco (BBDC4) para que a Microsoft (MSFT34) conceda acesso aos e-mails da cúpula da Americanas (AMAR3).

A juíza deu prazo de três dias para que a empresa de tecnologia promova a retirada, pela empresa de perícia (Kroll Associates), de cópia de todas as caixas de e-mails das pessoas listadas na ação do Bradesco (BBDC4).

A decisão prevê ainda que as empresas de auditoria PwC e KPMG sejam comunicadas sobre a obrigação de preservar toda a correspondência física e eletrônica que se relacione às auditorias realizadas nos últimos dez anos na Americanas (AMAR3).

A Justiça de São Paulo já havia decidido a favor da busca e apreensão de e-mails na sede da varejista, mas a Justiça do Rio se negou a cumprir a ordem por considerar que a comarca de São Paulo não poderia intervir em sua área de atuação.

A defesa do Bradesco (BBDC4), por sua vez, buscou a alternativa de pedir os e-mails à Microsoft (MSFT34), que tem sede em São Paulo.

Ao comentar nesta quarta, 8, sobre o balanço do Itaú Unibanco (ITUB4), publicado na terça-feira, 7, o presidente da instituição, Milton Maluhy, disse, sem citar o nome da Americanas, que o caso foi “surpreendente”.

“Estamos falando de uma companhia aberta, com balanço auditado, controladores relevantes. Fraude não era algo esperado”, afirmou.

De acordo com Maluhy, o banco não restringiu a concessão de crédito a outras companhias em função do caso envolvendo a Americanas.