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Ibovespa avança e dólar recua, com CMN, IBC-Br, Vale (VALE3) e dados dos EUA no radar

Confira aqui os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta quinta-feira (16)

Nesta quinta-feira (16), o Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o dia com avanços de 0,43% aos 110.067 pontos.

O dólar comercial (compra) se desvalorizou em 0,16%, cotado a R$ 5,211.

Confira aqui os principais fatores que movimentam os mercados financeiros em todo o mundo nesta quinta-feira (16):

Brasil

Acenos favoráveis – O sócio-fundador da SPX Capital, Rogério Xavier, o sócio-fundador da Verde Asset Management, Luis Stuhlberger, e o sócio-fundador da JGP, André Jakurski, disseram não haveria problema em mudar a meta de inflação, que estaria "completamente errada".

Balanços – Auren (AURE3), Comgás (CGAS5), Engie (EGIE3), Hypera (HYPE3), Lojas Renner (LREN3), Sanepar (SAPR11) e Vale (VALE3) divulgarão seus resultados do quarto trimestre.

CMN – O Conselho Monetário Nacional se reúne nesta quinta-feira (16), a partir de 15:00.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu que a mudança das metas de inflação não vai estar entre as pautas da reunião.

Os votos apenas serão divulgados no final da tarde desta quinta-feira.

O adiamento do polêmico tema somou-se à notícia de que o governo decidiu adiantar, para março, o novo arcabouço fiscal em substituição ao teto de gastos.

IBC-Br – O IBC-Br, uma espécie de “prévia do PIB” do Banco Central (BC), registrou avanço de 0,29% em dezembro, acima do esperado. No ano de 2022, o indicador subiu 2,90%.

Independência do Banco Central (BC) – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse na quarta-feira (15) que não enxerga a possibilidade de mudança na legislação sobre a independência da autoridade monetária.

Lula – Em entrevista a CNN Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que vai elevar o salário mínimo a R$ 1.320,00 e garantir a isenção do Imposto de Renda (IR) a quem recebe até R$ 2.640,00.

Reforma Tributária – Pelos próximos noventa dias, doze deputados federais vão se concentrar nas discussões da reforma tributária para, em seguida, levar uma proposta ao plenário da Câmara dos Deputados. 

EUA 

Dados de seguro-desemprego, inflação ao produtor e início de construções foram divulgados nesta quinta-feira (16).

A inflação nos Estados Unidos, medida pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP), acumulou uma alta de 6% nos últimos 12 meses encerrados em janeiro. O resultado veio acima dos 5,4% esperados pelo mercado e abaixo dos 6,5% revisados do mês passado.

Quando observado apenas o mês de janeiro, o IPP variou 0,7%, mais elevado do que a previsão de 0,4% e também do resultado prévio de uma queda de 0,2%.

O núcleo do IPP no mês passado ficou em 0,5%, acima da projeção de 0,3% e dos 0,3% prévios. Já o núcleo do IPP anual ficou em 5,4%, resultado maior do que os 4,9% esperados e abaixo do 5,8% prévios.

Os pedidos iniciais por seguro-desemprego da semana passada nos EUA vieram abaixo da previsão de 200 mil benefícios dos economistas do mercado e do número revisado da semana anterior, de 195 mil, segundo dados do Departamento de Trabalho.

O número foi de 194 mil benefícios.

Já o número de solicitações contínuas veio levemente acima da previsão de 1,695 milhão.

O resultado de 1,696 milhão foi superior também ao número revisado da semana passada de 1,680 milhão.

O início de construção de moradias unifamiliares, que representam a maior parte da construção de residências, caiu 4,3% no mês passado, para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 841.000 unidades, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira. A construção de moradias unifamiliares caiu 27,3% na base anual em janeiro.

Membros do Federal Reserve (Fed) voltam a se pronunciar.

Com informações de Investing.com Brasil e Reuters.

Ásia 

Japão – O Japão registrou um déficit comercial recorde de 3,5 trilhões de ienes (US$ 26 bilhões), expansão de 59,0% em comparação com os 2,2 trilhões registrados no quarto trimestre do ano anterior.

Europa 

BCE – Os riscos para as perspectivas tanto de inflação como do crescimento econômico para a zona do euro tornaram-se mais equilibrados na virada do ano, informou hoje o Banco Central Europeu (BCE) em seu primeiro Boletim Econômico do ano.

(InfoMoney)