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JHSF (JHSF3): Bradesco BBI projeta provável desaceleração temporária no ritmo de ganhos

Apesar da estimativa pessimista, analistas avaliam que perspectivas de longo prazo não foram afetadas

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A JHSF (JHSF3) registrou um lucro líquido de R$ 85,2 milhões no quarto trimestre de 2022, uma queda de 66,5% em doze meses.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 133,7 milhões, uma retração de 49,2% em relação a um ano antes.

A receita líquida totalizou R$ 405,4 milhões, cifra 16,1% inferior ao registrado no período entre outubro e dezembro retrasados.

O Bradesco BBI avalia que, embora a JHSF tenha apresentado um desempenho operacional positivo no período, o desenvolvimento baseado em PoC registrou uma maior participação no mix da empresa (aproximadamente 60% das vendas de imóveis no trimestre vs. 26% no mesmo período do ano anterior).

Além disso, as margens ficaram mais fracas que o Bradesco BBI projetava, explicadas principalmente pelos investimentos em Varejo+Digital.

Para 2023, os analistas Bruno Mendonça e Pedro Lobato estimam ver uma tendência de queda de P&L, porque os desenvolvimentos baseados em PoC terão um impacto mais participação relevante no mix de receitas – o que deve desacelerar o ritmo de ganhos da empresa.

No entanto, a desaceleração deve ser lida como um cenário temporário, o que não impacta as perspectivas de longo prazo do Bradesco BBI para a JHSF.

Analistas mantiveram a recomendação outperform, com preço-alvo de R$ 10,00.