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Eneva (ENEV3): alavancagem requer atenção, mas ações podem saltar 40%, diz Safra

Rápido aumento da dívida pode prejudicar as finanças de curto prazo, ressaltaram os analistas, que dizem ver a empresa como um player de alta qualidade

O Complexo Parnaíba, da Eneva. - Divulgação/Eneva
O Complexo Parnaíba, da Eneva. - Divulgação/Eneva

A Eneva (ENEV3) registrou um prejuízo líquido de R$ 193,9 milhões no quarto trimestre de 2022. Dessa forma, a companhia reverteu ganhos líquidos de R$ 489,4 milhões no mesmo período do ano anterior.

O EBITDA somou R$ 563 milhões no intervalo entre outubro e dezembro passados, retração de 33,2% em doze meses.

Em relatório sobre o balanço, o Banco Safra reiterou a classificação outperform para os papéis de Eneva, com preço-alvo de R$ 14,20 em doze meses – o que implica em um potencial de valorização de 40,10% sobre a cotação atual.

Analistas disseram ver a empresa como um player de alta qualidade pronto para crescer em uma localização vantajosa.

De acordo com Daniel Travitzky e Mario Wobeto, as ações são negociadas com uma atraente TIR (Taxa Interna de Retorno) de 11,2%.

O Safra diz ver a empresa como um bom investimento de longo prazo, mas a Eneva deve focar em desalavancar e entregar projetos adquiridos recentemente antes de fazer o movimento de expansão novamente.

Os investidores devem ficar atentos à dinâmica de alavancagem das empresas, pois o rápido aumento da dívida pode prejudicar as finanças de curto prazo, ressaltaram os analistas.