Na última terça-feira (28), o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a decisão pela manutenção da taxa básica de juros em 13,75%, sem previsão de corte no curto prazo.
Além da Selic em patamar elevado, as projeções são de uma pressão inflacionária persistente no longo prazo. Neste cenário, segundo a Vectis Gestão, é importante que o investidor tenha em sua carteira Fundos Imobiliários (FIIS) que sejam indexados à inflação.
Um fundo imobiliário que tenha contrato de imóveis atrelados ao IPCA pode ter a capacidade de entregar rendimento superior a títulos do governo indexados ao mesmo indicador, "visto que o Brasil convive com um ambiente inflacionário histórico", diz a casa de estruturação de crédito e investimentos.
Para Alexandre Aoude, sócio fundador e CEO da Vectis Gestão, o investidor que tiver fundos imobiliários indexados à inflação em 2023, tem perspectiva de ótimos retornos nos próximos anos.
“Por mais que a cota do fundo caia em determinado período do ano, ela tende a recuperar ao longo do tempo", aponta Aoude sobre FIIs de longo prazo. De acordo com ele, "ficar girando a carteira pode não ser vantajoso.”