Por volta de 13:10 desta sexta-feira (14), as ações de Braskem (BRKM5) subiam 5,89%, ao preço de R$ 21,56 cada. O movimento amenizava a queda dos papéis superior a 50,5% nos últimos doze meses.
O desempenho no dia era justificado com a divulgação de um relatório do UBS BB com projeções mais otimistas para a petroquímica e a elevação de recomendação neutra a compra, com preço-alvo reiterado em R$ 26,00 – o que implica em um potencial de valorização de 27,70% sobre o fechamento na véspera.
Após liquidação robusta, os analistas do banco acreditam que a companhia negocia papéis com um valuation com desconto, com múltiplos interessantes.
“Ao preço atual das ações em torno de R$ 20, acreditamos que o mercado precifica um EBITDA entre US$ 1,5 bilhão e US$ 1,6 bilhão, mesmo nível de 2019, no auge das crises de Alagoas e com a Pemex”, escreveram Luiz Carvalho, Tasso Vaconcellos e Matheus Enfeldt.
Segundo o material, a petroquímica negocia a 5x a relação EV (enterprise value), contra média histórica de 5,5x.
Eles aguardam uma melhora nos spreads em relação aos níveis registrados no segundo semestre do ano passado e afirmam ser improvável que a Petrobras (PETR3)(PETR4) adquira uma fatia da Novonor, ex-Odebrecht, na empresa em curto prazo.