Em resposta a uma reportagem do jornal Valor, a construtora Queiroz Galvão negou que as ações que detém na petroleira Enauta (ENAT3) – cerca de 63,0% – sejam objeto de execução por parte de quaisquer credores, já que encontram-se oneradas, a título de garantia, a certos credores.
A construtora declarou não ter poder para interagir com credores da petroleira, já que esta denomina-se sociedade independente e, portanto, tem patrimônio e gestão próprios.
O UBS BB acredita que uma eventual alteração na estrutura acionista da Enauta poderá levar a mudanças relevantes em sua estratégia de alocação de capital.
Os analistas citaram que historicamente, a companhia foca em dividendos, suportando as finanças do grupo controlador, até indicando um desalinhamento com a gestão em algumas vezes.
Nesse sentido, eles afirmam que veem dois cenários. No primeiro, com maior apoio da diretoria, a Enauta poderia aumentar estratégia de expansão do portfólio.
Em um segundo cenário, novos acionistas poderiam avaliar uma combinação de negócios com outras empresas de petróleo e gás.
O UBS segue com recomendação neutra para a ação ENAT3, com preço-alvo de R$ 14,00.