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Itaú (ITUB4): banco corta preço-alvo e rebaixa recomendação; descubra qual

Inadimplência no banco mostra gradual deterioração e o cenário de crédito ainda se mostra restritivo, o que deve pressionar o banco no seu custo do risco

- Divulgação
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O Inter cortou o seu preço-alvo para as ações de Itaú (ITUB4), de R$ 35,00 para R$ 28,00 cada, e rebaixou a recomendação de compra para neutra.

Em relatório assinado pelo analista Matheus Amaral, o banco digital pontua que, apesar de o Itaú se manter como o best-in-class do setor, principalmente entre os pares privados, o cenário para 2023 ainda requer cautela com os bancos.

De acordo com o material, a inadimplência no banco mostra gradual deterioração e o cenário de crédito ainda se mostra restritivo, o que deve pressionar o banco no seu custo do risco.

Por outro lado, Amaral alega que o Itaú ainda apresenta um ROE elevado, mesmo com maior pressão na PDD, oriundo de um melhor resultado que os pares privados com tesouraria e o NII compensa o custo do risco.

O analista ainda observa o Itaú como um player sólido, com uma carteira diversificada e clientes com características de maior renda que trazem melhor qualidade de crédito ao banco.

Sua transformação cultural também tem trazido maior agilidade com plataformas como o íon, que ganha tração na competição no varejo de investimentos, aliada às aquisições estratégicas como a Avenue, que devem complementar ainda mais seu portfólio de serviços, de acordo com o Inter. 

O Inter aguarda um lucro líquido de R$ 8,5 bilhões do Itaú para o primeiro trimestre e projeta que o resultado mantenha a tendência dos últimos trimestres, com evolução no NII oriunda de melhores spreads e tesourari, mas compensados por despesas com PDD em evolução para conter o avanço da inadimplência.

Em serviços, Amaral diz esperar uma leve queda devido à sazonalidade do período e, para as despesas operacionais, continua a esperar maior pressão baseada em gastos com pessoal.