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Grupo SBF (SBFG3): Ação pode saltar 120%, diz Goldman Sachs

A dona da Centauro registrou um lucro líquido de R$ 1,51 milhão no primeiro trimestre, queda de 91,2% na base anual de comparação

Logotipo Grupo SBF - Divulgação
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O Grupo SBF (SBFG3), dono da marca Centauro, registrou um lucro líquido de R$ 1,51 milhão no primeiro trimestre, queda de 91,2% na base anual de comparação.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 204,9 milhões, expansão de 13,9% na base de comparação anual. A receita líquida cresceu 9,5%, a R$ 1,47 bilhões.

A venda mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) total, incluindo lojas físicas e venda digital, ficou em 9,1%, enquanto no ano passado o resultado foi de 37,5%.

O volume bruto de mercadorias (GMV) digital ficou negativo em 7,8%, ante 36,7% do primeiro trimestre de 2022.

O Goldman Sachs destacou as vendas e lucratividade acima do esperado, com um EBITDA superando o consenso do GS em 18%.

Apesar disso, as despesas financeiras líquidas maiores do que o esperado e impostos mais altos resultaram em lucro líquido abaixo das expectativas, segundo os analistas do Goldman.

"As maiores despesas com juros foram parcialmente impulsionadas por uma maior deterioração no ciclo do capital de giro, com um forte aumento nos estoques, que esperamos ser um foco importante da administração nos próximos trimestres, dado o objetivo declarado de aumentar a geração de caixa e rentabilidade", diz o relatório. 

Os analistas seguem com recomendação de compra para as ações SBFG3, com preço-alvo de R$ 18,00, projetando um crescimento de 120% na ação. 

Nesta terça-feira (9), os papéis do Grupo SBF recuavam 0,12%, a R$ 8,14, por volta de 10:40.