Nesta quinta-feira, 11, vai se encerrar o prazo para os atuais cotistas do FII TRX Real Estate (TRXF11) exercerem seu direito de preferência e poderem adquirir novas cotas na 8ª emissão, iniciada no final de abril.
Após, a oferta segue disponível apenas para investidores profissionais, classificação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que delimita o acesso a alguns ativos apenas para investidores que possuem conhecimento técnico e experiência para investir de forma mais sofisticada e com maior risco.
São classificados como “investidores profissionais”, por exemplo, bancos, corretoras, seguradoras, fundos de investimento, empresas ou pessoas físicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 10 milhões e que atestem por escrito sua condição de investidor profissional.
8ª emissão de cotas deve captar R$ 65 milhões
A 8ª emissão de cotas do TRX Real Estate (TRXF11) tem montante total de até R$ 64.999.964,96, com quantidade total de cotas de 638.632.
Os papéis chegarão precificados em R$ 101,78 (cento e um reais e setenta e oito centavos). A oferta restrita vai ter início no dia 30 de maio.
Segundo o documento, os recursos a serem captados no âmbito da oferta serão destinados ao pagamento das parcelas do preço e despesas de desenvolvimento de novas lojas para a Obramax e Leroy Merlin, empreendimentos mencionados nos fatos relevantes publicados pelo fundo em 26 de maio e 20 de dezembro de 2022.
Em caso de captação dos recursos do lote adicional, referidos recursos serão igualmente destinados ao pagamento de obrigações assumidas pelo fundo com a aquisição de ativos imobiliários, observada a Política de Investimento do Fundo, descrita nos artigos 4º a 14º do Regulamento.
O documento prevê a possibilidade de incremento de até 100% da quantidade de cotas emitidas, caso haja demanda do mercado.
Mais informações
Listado na bolsa desde janeiro de 2020, o TRXF11 atingiu neste mês o marco de 90 mil cotistas.
O fundo imobiliário “híbrido” possui imóveis em treze estados, localizados em grandes centros urbanos e alugados para empresas como Assaí (ASAI3), Pão de Açúcar (PCAR3), Extra, Carrefour (CRFB3), e segue seu racional de formar um portfólio com ativos bem localizados, características técnicas atuais e flexibilidade de uso futuro com o objetivo de distribuir renda e ganho de capital para seus cotistas com imóveis de primeira linha alugados para grandes empresas por meio de contratos de longo prazo.
Neste ano, o TRXF11 alcançou a marca de R$ 1,2 bilhão investidos.
As informações são de Economídia.