Marco Geovanne Tobias da Silva, novo CFO do Banco do Brasil (BB)(BBAS3), detalhou a analistas as operações do banco estatal, expectativas em relação ao guidance, blindagem das operações contra ingerências políticas e outras dúvidas pertinentes aos investidores.
O BTG Pactual ficou satisfeito com o que ouviu, mas ainda se considera conservador em relação às estimativas para o BB.
Após os resultados fortes do banco no primeiro trimestre de 2023, o BTG ajustou as projeções, aumentando em 2% a projeção do lucro, para R$ 35,5 bilhões.
"Durante a teleconferência o CFO reiterou a capacidade e o compromisso do banco em oferecer fortes retornos aos acionistas", destaca o BTG.
No entanto, o BTG ainda se considera conservador, considerando que o lucro líquido anualizado do primeiro trimestre está um pouco acima de R$ 34 bilhões, indicando as chances do BB entregar o topo de sua orientação de lucro líquido de R$ 33-37 bilhões aumentaram.
Além disso, o banco destaca que a ação subiu 28% no acumulado do ano, mas mesmo na extremidade superior da faixa, BBAS3 ainda está negociando a um preço muito atraente de 3,3x P/L 23 (rendimento de 12%).
Assim, o BTG Pactual reitera a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 61,00. Nesta quinta-feira (18), as ações BBAS3 recuavam 0,72%, a R$ 42,92.