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Cielo (CIEL3) vai manter foco em lucratividade, relatam executivos ao BTG

Analistas reiteraram recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 7,60 em doze meses

Cielo (CIEL3) - Divulgação: Cielo, por Evidência Consultoria e Comunicação
Cielo (CIEL3) - Divulgação: Cielo, por Evidência Consultoria e Comunicação

Analistas do BTG Pactual reuniram-se com os executivos de Cielo (CIEL3), Felipe Oliveira (CFO) e Daniel Diniz (diretor de RI), para uma atualização sobre as tendências mais recentes relativas à empresa.

Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura pontuam, no material, que mais de 50% do valor da companhia deve-se a Cateno, um negócio quase independente com maiores margens, alavancagem operacional mais forte e menores pressões competitivas.

No primeiro trimestre, a joint venture criada pelo Banco do Brasil e pela empresa registrou um lucro caixa de R$ 378,5 milhões. A Cielo detém 70% de seu capital. Na avaliação de BTG Pactual, o negócio tem um valuation atraente, o que reforça seu baixo custo de avaliação.

Para os analistas, um mercado de crédito mais difícil também faz com que o otimismo em seus negócios de pré-pagamento seja renovado. Assim, com sólidos fundamentos operacionais e resultados, analistas a veem como uma ótima ação.

No 2T, esperam um aumento de 4 BPS no yield da receita da Cielo, do limite de intercâmbio apenas em cartões pré-pagos, e adiciona assim cerca de R$ 80 milhões ao seu EBT (enquanto o impacto deve ser de R$ 40 milhões para a Stone), o que garante uma melhora trimestral em linha de fundo.

Enquanto TPV para o mercado, e principalmente a Cielo, tem sido mais fraco do que o esperado, os executivos reforçaram que a lucratividade continua como um foco importante, com o crescimento esperado.

O BTG Pactual reiterou recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 7,60 em doze meses.