Em um ambiente macroeconômico desafiador, com a taxa básica de juros a 13,75% ao ano, o BTG Pactual afirmou que é difícil ser otimista sobre os resultados de curto prazo da BR Partners (BRBI11).
Apesar disso, no longo prazo, o banco espera que a companhia consiga emergir mais forte numa virada de ciclo e por esse motivo, mantém a recomendação de compra na ação, com preço-alvo de R$ 15,50.
Nesta terça-feira (23), as units da BR Partners recuavam 0,08%, a R$ 11,64, por volta de 10:08.
O BTG esteve com o fundador e CEO da empresa, Ricardo Lacerda, e afirmou que a companhia enfrenta atualmente um ambiente desafiador de mercado de capitais e dificuldades para fechar fusões e aquisições.
Porém, ao contrário de crises anteriores, o portfólio permanece robusto, indicando que a empresa deve se beneficiar de uma receita decente quando um possível ciclo de flexibilização assumir o cenário macro, segundo o banco.
Além disso, os analistas do BTG pontuaram que a base de capital mais forte da BR após o IPO, spreads ligeiramente melhores as maiores taxas médias de estruturação/distribuição podem compensar parcialmente o momento atual.
"Se a BR Partners consegue passar por esta desaceleração do ciclo relativamente ilesa, com apenas uma leve
queda na linha superior e ROE alto, ela pode estar bem posicionada para relatar forte crescimento nos próximos anos", diz o relatório do banco.