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Copel (CPLE6) avança em mais uma fase para privatização. Vale a pena investir?

Empresa registrou um lucro líquido de R$ 635,5 milhões no primeiro trimestre

Sede da Copel, em Curitiba. - Aniele Nascimento -Arquivo, Tribuna do Paraná
Sede da Copel, em Curitiba. - Aniele Nascimento -Arquivo, Tribuna do Paraná

A Copel (CPLE6) anunciou, na última segunda-feira (29), que engajou o sindicato de instituições financeiras formado por BTG Pactual (BPAC11), Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley e UBS Brasil.

Os cinco bancos vão atuar na qualidade de coordenadores na estruturação da potencial oferta pública de distribuição primária e-ou secundária de ações ordinárias ou certificados de depósito de ações (units) de sua emissão, no âmbito do processo de transformação em sociedade com capital disperso e sem acionista controlador. 

Balanços

A Copel (CPLE6) registrou um lucro líquido de R$ 635,5 milhões no primeiro trimestre, uma retração de 5,1% em doze meses.

Recomendações

Em relatório que sucedeu a divulgação do balanço da companhia, o Banco Safra reiterou sua recomendação outperform (equivalente à compra) para os papéis, ao preço-alvo de R$ 11,30.

Para os analistas Daniel Travitzky e Mario Wobeto, existe uma alta probabilidade do processo de privatização ser bem-sucedido, o que justifica a indicação do banco sobre as ações.

O caso-base incorpora iniciativas de redução de custos e uma TIR (Taxa Implícita de Retorno) de 11,2%. De acordo com Travitzky e Wobeto, o timing e o sucesso da operação são os principais pontos a ser acompanhados pelos investidores.

Já a XP Investimentos aponta que o conjunto de resultados demonstra consistência. Para a analista Maíra Maldonado, os números vieram acima do esperado.

Apesar da queda de 3,0% no volume faturado, a Copel DIS apresentou bons resultados devido: (i) ao efeito médio do reajuste de +16,5% nas tarifas de uso do sistema de distribuição (TUSD); e (ii) redução de 82,2% ano a ano nas provisões. 

No que diz respeito à Copel G&T, o cenário hidrológico favorável e recursos eólicos mais fortes mais do que compensaram a falta de despacho da termelétrica Araucária. 

A XP Investimentos reiterou recomendação de compra para a Copel (CPLE6), com preço-alvo de R$ 8,00 por ação.