Em esclarecimentos sobre notícias de que proporia mais uma vaga do assento em seu conselho de administração à União, no âmbito de uma suposta negociação em torno da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) impetrada pela Advocacia-Geral da União (AGU) no Supremo Tribunal Federal (STF), a Eletrobras (ELET3)(ELET6) afirmou que por seus órgãos de representação e governança, mantém abertura para “transparente e constante diálogo” com todos os seus acionistas, principalmente aqueles de referência, “sempre em prol dos melhores interesses da companhia”.
A ex-estatal esclareceu que o estatuto da companhia não reserva vagas em seu conselho de administração para quaisquer de seus acionistas e que compete privativamente à assembleia-geral eleger os membros do conselho de administração.
Com isso, não se mostra possível à companhia o oferecimento de vagas no conselho para qualquer acionista em particular, inclusive pelo fato de que existem regras estatutárias claras sobre os critérios de indicação, mesmo na eventual ocorrência de vacância.