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CCR (CCRO3): BTG Pactual recomenda compra na ação e calcula alta de 25% no ativo

A empresa anunciou que sua controlada Aeris Holding Costa Rica obteve uma revisão do contrato de concessão do Aeroporto Internacional Juan Santamaria na Costa Rica

CCR - Divulgação
CCR - Divulgação

Nesta quarta-feira (31), a CCR (CCRO3) anunciou que sua controlada indireta Aeris Holding Costa Rica obteve uma revisão extraordinária do contrato de concessão do Aeroporto Internacional Juan Santamaria na Costa Rica, significando um processo regulatório construtivo.

Os órgãos competentes da Costa Rica aprovaram uma emenda de US$ 109,3 milhões para restabelecer a
equilíbrio econômico-financeiro do contrato após prejuízos sofridos pela Aeris decorrentes da pandemia de covid-19.

O acordo inclui uma prorrogação de 10 anos da concessão e uma tarifa adicional de US$ 1,56 a ser cobrada dos passageiros chegada/saída do aeroporto.

O BTG Pactual vê esse desenvolvimento como positivo. Embora o valor da alteração seja relativamente pequeno, a contabilidade por apenas 2% do valor de mercado da CCR, representa uma melhoria regulatória para o setor aeroportuário da Costa Rica.

Além disso, fornece liquidez à CCR, segundo o banco. O reequilíbrio da concessão para os impactos da covid-19 tem sido um tema quente para alguns tempo, dadas as interrupções significativas enfrentadas pela indústria devido a restrições de mobilidade.

O BTG segue com visão positiva para a empresa e recomenda compra na ação, com preço-alvo de R$ 19,00, uma alta de pouco mais de 25%, considerando o preço atual. Nesta quinta-feira (1), as ações CCRO3 subiam 2,28%, a R$ 13,88.